Pygeum africanum: bula, para que serve e como usar

Pygeum africanum é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade ao produto.

O esquema posológico aconselhado varia de acordo com a natureza do quadro clínico do paciente.

Pygeum africanum 50 mg

  • 1 a 2 cápsulas em média, ao dia, ou a critério médico.

Pygeum africanum 100 mg

A duração do tratamento é de 6 a 8 semanas, ou a critério médico, podendo ser repetido este ciclo terapêutico após um período de descanso de 4 a 6 semanas ou inclusive antes, no caso em que sejam observados novamente os transtornos miccionais. Estes ciclos terapêuticos podem ser realizados regularmente, quantas vezes forem necessárias.

Pacientes idosos

Pygeum africanum pode ser usado por pessoas acima de 65 anos de idade, desde que observadas as precauções do produto.

Podem ocorrer, raramente, intolerância gástrica e reações alérgicas cutâneas, que normalmente desaparecem com a ingestão do produto às refeições.

Na eventualidade de superdosagem, recomenda-se adotar as medidas habituais.

Não são conhecidas até o presente momento.

Não há restrições ao uso de Pygeum africanum em pacientes diabéticos.

A melhoria funcional e sintomática obtida com o uso do produto não exclui o acompanhamento do médico ao paciente, no que se refere ao controle do volume do adenoma e do resíduo pós-miccional.

Pygeum africanum é um medicamento de origem vegetal, extraído de uma rosácea da África do Sul (Pygeum africanum).

Segundo estudos in vitro (M. Paubert e Braquet, The Pharmacologist, 1993; e Françoise Yablonsky, Journal of Urology, 1997), o Pygeum africanum exerce um efeito inibidor da proliferação dos fibroblastos, induzida por alguns fatores de crescimento (b FGF e EGF), hoje considerados como importantes no desenvolvimento da HPB, o que indica responder pelos seus efeitos benéficos no alívio dos sintomas decorrentes dessa patologia, bem como pela regeneração do epitélio glandular. Em outro estudo, M. Paubert demonstrou também a ação anti-inflamatória do Pygeum africanum no tecido prostático.

Sua eficácia terapêutica foi comprovada em vários estudos clínicos na Europa, particularmente nos estágios iniciais dos sintomas, quando o resíduo pós miccional não se encontra elevado.

Pygeum africanum restabelece a funcionalidade prostática vesical, e alivia os sintomas dos distúrbios miccionais decorrentes da HPB, como a polaciúria, disúria, nictúria, dificuldade para inicio da micção, jato urinário fraco e resíduo vesical pós-miccional, além de outros.

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