Polipeptídeo Dializável de Extrato de Leucócito é um imunomodulador e é indicado no tratamento de todas as afecções acompanhadas de desequilíbrio do sistema imunológico, especialmente daquelas com supressão ou deficiência de resposta humoral ou celular, enfermidades causadas por vírus, fungos ou bactérias, na asma extrínseca, nas condições de imunodeficiências, infecções crônicas, doença autoimune e neoplasias.
Este medicamento é contra indicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida aos componentes da fórmula.
Este medicamento é contraindicado para mulheres grávidas, lactantes, para indivíduos transplantados e pacientes que fazem uso de imunossupressores.
Uso adulto
3 gotas sublingual duas vezes ao dia.
Uso pediátrico
2 gotas sublingual duas vezes ao dia.
O medicamento é bem tolerado. Ainda não são conhecidas as intensidade e frequência das reações adversas.
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária NOTIVISA, disponível em ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Não há relatos científicos da interação com outros medicamentos e plantas medicinais.
Não há evidências disponíveis suficientes sobre os efeitos adversos do extrato. Entretanto, não foram observados efeitos colaterais em nenhum dos pacientes segundo o artigo de Pizza et al. (1999).
Não há evidência científica disponível sobre o uso durante a gravidez ou a lactação.
Este medicamento não deve ser usado durante a gravidez sem orientação médica.
Este medicamento não deve ser administrado concomitantemente com corticóides.
Resultados de Eficácia
Um aumento estatístico significativo da sobrevivência foi observado e uma diminuição da freqüência da recidiva tumoral comparado ao grupo controle em pacientes com câncer.
Melhora da biopsia do fígado e de diversos parâmetros bioquímicos foram observados em pacientes com hepatite B ao final de seis meses de tratamento. A resposta imunológica mediada por célula contra o antígeno viral foi significativamente aumentada.
Pacientes com Rinite pigmentosa passaram por uma lenta progressão durante o tratamento.
Em um terço (1/3) dos pacientes no período de observação excedeu vinte anos. Assim, os resultados confirmaram que o tratamento com Fator de Transferência é efetivo para diversas patologias.
Também demonstrou eficácia clínica nos casos de dermatite atópica. Em um dos relatos foram tratadas 16 crianças utilizando a fração TP-5, resultando na melhora clínica e, principalmente, reduzindo a produção de histamina e dos mediadores inflamatórios não relacionados a IgE.
Referências bibliografias
1. CORDERO, M. M. et al. Safety and efficacy of treatment for severe atopic dermatitis with cyclosporin A and transfer factor. Revista Alergia Mexico, vol. 46, nº 2, pp. 49–57, 1999.
2. HSIEH H. KH, SHAIO MF, LIAO TN. Thymopentin treatment in severe atopic dermatitis-clinical and immunological evaluations. Archives of Disease in Childhood, vol. 67, nº 9, pp. 1095–1102, 1992.
3. MIRANDA, C. et al. Safety and efficacy of treatment for severe atopic dermatitis with cyclosporin A and transfer factor. Revista Alergia Mexico. 1999.
4. PIZZA, G. et al. 25 years of clinical experience with transfer factor. European Website of the international TF society. HTTP://www.med.unibo.it.itfs Ano: 1999.
5. STRANNEGÅRD, O. FcIgG receptor-bearing lymphocytes and monoclonal antibodydefined T cell subsets in atopic dermatitis: effect of treatment with thymopoietin pentapeptide (TP-5). Allergy and Applied Immunology, vol. 69, no. 3, pp. 238–244, 1982.
Características Farmacológicas
Imunotransferan SL é estimulante do sistema imunológico, onde a resposta a antígenos é uma reação complexa envolvendo basicamente duas vias:
Imunidade humoral | Diferenciação de linfócitos B, formando plasmócitos e sintetizando anticorpos humorais específicos |
Sensibilização de linfócitos T | Iniciam uma série de reações estimulantes da imunidade através da produção de linfócitos T que desencadeiam uma série de reações estimuladoras da imunidade celular, através da produção de linfocinas, liberadas em cascata |
O fator que até então era desconhecido, foi denominado Fator de Transferência.
Não há relatos científicos da interação com outros alimentos.