O Extratos Alergênicos de Insetos Sugadores é indicado no tratamento dessensibilizante específico de todas as manifestações de hipersensibilização ocasionadas pelas picadas de insetos (abelhas, vespas, mosquitos, formigas e pulgas).
Dentre essas manifestações figuram as seguintes:
- Reações cutâneas, locais imediatas e tardias (urticária, estrófulo, vesículas, eczematização);
- Reações sistêmicas tipo doença do soro;
- Reações anafiláticas.
Dentre todas, as mais freqüentes na clínica são o estrófulo, na criança devido à picada de pulga e as manifestações sistêmicas (urticária generalizada, edemas e choques) provocadas pelas picadas de abelhas e vespas.
Quais as contraindicações do Extratos Alergênicos de Insetos Sugadores?
Em pessoas hipersensíveis a alguns dos seus princípios ativos, recomenda-se antes do tratamento realizar o teste por puntura (Prick-test) e nos casos de reação negativa, proceder o teste intradérmico.
Nas pessoas altamente sensíveis a insetos sugadores o médico assistente deve ter sempre à mão, material de urgência:
Seringa de 1 mL, corticóide ou anti-histamínicos para bloquear as reações alérgicas graves.
Iniciar o tratamento com doses menores e intervalos mais longos de acordo com o médico assistente.
Via subcutânea de Ação Prolongada
Adulto e pediátrico
O tratamento hipossensibilizante com Extratos Alergênicos de Insetos Sugadores consiste em aplicar por via subcutânea profunda doses crescentes (0,1 mL, 0,2 mL, 0,3 mL, 0,4 mL, 0,5mL de 10 em 10 dias ou de 15 em 15 dias, a critério do médico assistente). Prosseguir aplicando doses de 0,5 mL até o término do conteúdo do frasco, sempre sob os cuidados do médico assistente. Iniciar com a 1ª Série e seguir o mesmo esquema com a 2ª Série e depois com a 3ª Série. Sempre sob os cuidados do médico assistente.
Via Subcutânea – SC
Adulto e pediátrico
O tratamento hipossensibilizante com Extratos Alergênicos de Insetos Sugadores consiste em aplicar por via subcutânea profunda doses crescentes (0,1 mL, 0,2 mL, 0,3 mL, 0,4 mL, 0,5mL de 7 em 7 dias ou de 10 em 10 dias, à critério do médico assistente). Prosseguir aplicando doses de 0,5 mL até o término do conteúdo do frasco, sempre sob os cuidados do médico assistente. Após terminar a 1ª Série, seguir o mesmo esquema com a 2ª Série e depois com a 3ª Série, ou seguir as instruções do médico assistente.
Via Sublingual – SL
Adultos
Aplicar 3 gotas pela manhã e 3 gotas à tarde.
Crianças abaixo de 10 anos
Aplicar 2 gotas, uma vez ao dia. Usar o medicamento diariamente até que ocorra a dessensibilização desejada. Este esquema poderá ser modificado à critério do médico. Após terminar a 1ª Série, seguir o mesmo critério com a 2ª Série e depois com a 3ª Série. Sempre sob os cuidados do médico assistente.
Ainda não são conhecidas a intensidade e freqüência das reações adversas.
Em caso de dúvidas, informar ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Extratos Alergênicos de Insetos Sugadores com outros remédios?
Para evitar reações adversas não deixe de avisar ao seu médico se está fazendo uso de algum outro medicamento, antes do início, ou durante o tratamento.
Quais cuidados devo ter ao usar o Extratos Alergênicos de Insetos Sugadores?
Durante os estados febris evitar a administração do Extratos Alergênicos de Insetos Sugadores.
Gravidez
Informar ao médico em caso de gravidez, amamentação ou se ocorrer gravidez durante o tratamento.
Paciente idosos
Não existem recomendações especiais sobre o uso do produto por pacientes idosos.
Qual a ação da substância Extratos Alergênicos de Insetos Sugadores?
Os insetos com seus antígenos podem induzir pelo menos três formas de hipersensibilidade:
- Tipo reagínico ou anafilático;
- Tipo Arthus ou doenças do soro, pelo complexo antígeno anticorpo;
- Tipo tardio ou tuberculínico.
O mecanismo da hipossensibilização específica que se instala em pacientes tratados com Extratos Alergênicos de Insetos Sugadores dependerá, portanto, da modalidade de hipersensibilidade em causa.
Na hipersensibilidade do tipo reagínico, ou anafilático, a teoria mais aceita é a de que esses antígenos, quando administrados em doses e vias adequadas, dão origem ao aparecimento de anticorpos humorais (imunoglobulina das classes IgA e IgE) chamados “bloqueadores”, que teriam propriedade de combinar e de neutralizar, especificamente, os respectivos antígenos. Em face dessa propriedade, os anticorpos “bloqueadores”, impediriam o contato e a combinação dos antígenos com os anticorpos (imunoglobulina da classe IgE) fixados na superfície de células receptoras (mastócitos), responsáveis pela liberação de histamina e pela reação inflamatória local (dilatação venular, edema e espasmos de músculos lisos).
O valor dos antígenos precipitados pelo alginato é reconhecido (toxóides ou anatoxinas), principalmente pelo fato de possibilitar absorção lenta do material inoculado. Essa absorção lenta dos antígenos exerce um pronunciado efeito adjuvante na hipossensibilização, possibilitando teores mais elevados de anticorpos bloqueadores e protetores, aumentando a ação imunogênica dos antígenos. O número de aplicações do antígeno poderá ficar grandemente reduzido, usando o alginato, o que constitui uma grande vantagem para o paciente, tornando o tratamento mais rápido, mais cômodo e mais econômico.