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Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos: bula, para que serve e como usar

Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos é destinado a nutrição parenteral.

Quais as contraindicações do Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos?

Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos não deve ser administrado nas seguintes condições:

  • Distúrbios do metabolismo dos aminoácidos;
  • Distúrbios do metabolismo dos lipídeos;
  • Hipercalemia;
  • Hiponatremia;
  • Metabolismo instável;
  • Hiperglicemia que não responde a doses de insulina de até 6 unidades de insulina/ hora;
  • Acidose;
  • Colestase intra-hepática;
  • Insuficiência hepática grave;
  • Insuficiência renal grave;
  • Insuficiência cardíaca manifesta;
  • Diátese hemorrágica agravante;
  • Fases agudas de acidente vascular cerebral e infarto cardíaco;
  • Eventos trombo-embólicos agudos;
  • Embolismo lipídico;
  • Hipersensibilidade conhecida à proteína de soja e de ovo ou a qualquer um dos componentes.

São contraindicações gerais para nutrição parenteral:

  • Estado circulatório instável com ameaça vital (estados de colapso e choque);
  • Fornecimento de oxigênio celular inadequado;
  • Estados de hiperidratação;
  • Distúrbios do balanço de fluidos e de eletrólitos;
  • Edema pulmonar agudo e insuficiência cardíaca descompensada.

Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos é contraindicado em neonatos, lactantes e crianças até 24 meses de idade, considerando as suas distintas necessidades nutricionais.

Categoria de risco na gravidez: C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Preparação da solução misturada

  1. Remova a bolsa da embalagem protetora e proceda como se segue.
  2. Coloque a bolsa em uma superfície sólida.
  3. Rompa os lacres internos das duas câmaras superiores utilizando pressão com ambas as mãos.
  4. Misture rapidamente os conteúdos da bolsa juntos.

Preparação para infusão

  1. Dobre as duas câmaras vazias para trás.
  2. Pendure a bolsa de mistura no suporte de infusão pela alça central.
  3. Remova a capa protetora da via de saída e realizar a infusão utilizando a técnica normal.

Após infusão nunca guardar sobras da solução para emprego posterior. Qualquer resíduo deve ser descartado. Só devem ser utilizadas soluções totalmente transparentes e com envase não danificado. Utilize sempre bolsas nas quais as soluções de aminoácidos e glicose estejam límpidas. Não utilize bolsas nas quais haja separação de fase discernível (gotas de óleo) na câmara contendo a emulsão de lipídeos.

Se forem utilizados filtros, os mesmos devem ser lipídeo-permeáveis.

Posologia do Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos


A dose deve ajustar-se as necessidades individuais do paciente.

Adultos

A dose máxima diária eqüivale a 40 mL/kg de peso corporal, correspondendo a:

  • 1,54 g de aminoácido /kg de peso corporal / dia.
  • 4,8 g de glicose / kg de peso corporal / dia.
  • 1,6 g de lipídeos /kg de peso corporal / dia.

Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos deve ser administrado em forma de infusão contínua. Um aumento na velocidade de infusão além dos primeiros 30 minutos até a velocidade de infusão desejada evita possíveis complicações.

A velocidade máxima de infusão é de 2,0 mL/kg de peso corporal/ hora, correspondendo a:

  • 0,08 g de aminoácidos /kg de peso corporal / hora.
  • 0,24 g de glicose /kg de peso corporal / hora.
  • 0,08 g de lipídeos /kg de peso corporal / hora.

Por exemplo, para um paciente pesando 70 kg, isso corresponde a uma velocidade de infusão de 140 mL /hora. A quantidade de aminoácidos administrada é então de 5,4 g/hora, de glicose de 16,8 g/hora e de lipídeos de 5,6 g/hora.

Em geral, recomenda-se que a quantidade máxima de calorias não deve exceder 40 Kcal/kg de peso corporal/dia. Doses maiores são possíveis se especialmente indicado, por exemplo, em pacientes queimados.

Crianças acima de 2 anos

As recomendações de dosagem são orientações baseadas nas necessidades médias. A dose deve ser adaptada individualmente. de acordo com a idade, estágio de desenvolvimento e doença. Para cálculo da dosagem deve ser levado em consideração o estado de hidratação do paciente pediátrico.

Para crianças é necessário iniciar a terapia nutricional com metade da dosagem alvo. A dosagem deve ser aumentada gradativamente de acordo com a capacidade metabólica individual até a dose máxima.

Dose diária durante 3º ao 5º ano de vida:

40 mL/kg de peso corporal, correspondendo a:
  • 1,54 g de aminoácido /kg de peso corporal / dia.
  • 4,8 g de glicose / kg de peso corporal / dia.
  • 1,6 g de lipídeos /kg de peso corporal / dia.

Dose diária durante 6º ao 14ª ano de vida:

25 mL/kg de peso corporal, correspondendo a:
  • 0,96 g de aminoácido /kg de peso corporal / dia.
  • 3,0 g de glicose / kg de peso corporal / dia.
  • 1,0 g de lipídeos /kg de peso corporal / dia.
A velocidade máxima de infusão é de 2,0 mL /kg de peso corporal/ hora, correspondendo a:
  • 0,08 g de aminoácidos /kg de peso corporal / hora.
  • 0,24 g de glicose /kg de peso corporal / hora.
  • 0,08 g de lipídeos /kg de peso corporal / hora.

Energia adicional que possa ser requerida para pacientes pediátricos deve ser administrada na forma de solução de glicose ou emulsão de lipídeos conforme o caso.

A duração do tratamento para as indicações estabelecidas não é limitada. Durante a administração de Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos a longo prazo, é necessário fornecer a reposição apropriada de elementos traços e vitaminas.

Possíveis reações prematuras na administração de emulsões lipídicas são:

Pequena elevação na temperatura, eritema, sensação de frio, tremores, perda de apetite, náuseas, vômitos, dificuldade respiratória, cefaléia, dor nas costas, ossos, peito e região lombar, queda ou aumento da pressão sangüínea (hipotensão, hipertensão), reações de hipersensibilidade (por exemplo, reações anafiláticas, erupções dérmicas).

Rubor ou descoloração da pele devido a oxigenação deficiente do sangue (cianose) podem ocorrer como efeitos colaterais.

Se esses efeitos colaterais surgirem, a infusão deverá ser descontinuada ou, se for apropriado, a infusão deverá continuar com um nível de dosagem menor.

Deve-se prestar atenção para a possibilidade de ocorrer uma síndrome de sobrecarga. Isso pode ocorrer como um resultado de condições metabólicas determinadas geneticamente que variam individualmente e podem ocorrer em proporções diferentes e após dosagens diferentes, dependendo de distúrbios prévios.

Síndrome de sobrecarga está associada com os seguintes sintomas:

Aumento do fígado (hepatomegalia) com ou sem icterícia, aumento do baço (esplenomegalia), infiltração lipídica dos órgãos, parâmetros da função hepática patológica, anemia, redução da contagem de leucócitos (leucopenia), redução da contagem de plaquetas (trombocitopenia), uma tendência a hemorragias, alterações ou redução nos fatores de coagulação (tempo de sangramento, tempo de coagulação, tempo de protrombina, etc.), febre, hiperlipemia, cefaléia, dor de estômago e fadiga.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos com outros remédios?

Algumas drogas, como a insulina, podem interferir com o sistema lipase do organismo. Esse tipo de interação parece, contudo, ser de importância clínica limitada. A heparina administrada em dosagens clínicas causa uma liberação transitória de lipoproteína lipase na circulação.

Isso pode resultar inicialmente em lipólise aumentada no plasma seguido de um decréscimo transitório no clearance dos triglicerideos.

Quais cuidados devo ter ao usar o Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos?

Deve-se ter cautela em casos de osmolaridade sérica aumentada.

Como para todas as soluções de infusão de grande volume, Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos deve ser administrado com cautela em pacientes com deficiência cardíaca ou renal. Distúrbio de balanço de fluidos, de eletrólitos e ácido-base, por exemplo hiperidratação, hipercalemia, acidose, devem ser corrigidos antes do inicio da infusão. A infusão muito rápida pode conduzir a uma sobrecarga de fluidos com concentrações séricas patológicas de eletrólitos, hiperidratação e edema pulmonar.

A concentração sérica de triglicerídeos deve ser monitorada quando da infusão de Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos. Lipemia de jejum deve ser excluída em pacientes com suspeita de distúrbios, do metabolismo dos lipídeos antes do inicio da infusão. A administração de lipídeos é contraindicada se houver lipemia de jejum. A presença de hipertrigliceridemia 12 horas após a administração de lipídeos também indica a presença de um distúrbio do metabolismo dos lipídeos.

Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos deve ser administrado com cautela em pacientes com distúrbios do metabolismo dos lipídeos, por exemplo, insuficiência renal, diabetes mellitus, pancreatite, deficiência hepática, hipotireoidismo (com hipertrigliceridemia), e sepsis.

Se Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos é fornecido a pacientes nessas condições, o monitoramento rigoroso do nível sérico de triglicerídeos é obrigatório.

Qualquer sinal ou sintoma de reação anafilática (tal como febre, tremor, rash ou dispnéia) deve conduzir à interrupção imediata da infusão.

Dependendo das condições metabólicas do paciente, podem ocorrer ocasionalmente hipertrigliceridemia ou aumentos da concentração sangüínea da glicose. Se a concentração plasmática de triglicerídeos aumentar para uma faixa maior do que 3 mmol/L durante a administração de lipídeos, recomenda-se que a taxa de infusão seja reduzida.

Se a concentração plasmática de triglicerídeos permanecer em faixas acima de 3 mmol/L, a administração deve ser interrompida até que o nível normalize.

Uma redução da dose ou interrupção da administração é também indicada se a concentração sangüínea de glicose aumentar para faixas acima de 14 mmol/L (250 mg/dl) quando da administração de lipídeos.

Como com todas as soluções contendo carboidratos, a administração de Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos pode conduzir a hiperglicemia. O nível sangüíneo de glicose deve ser monitorado. Se houver hiperglicemia, a taxa de infusão deve ser reduzida ou deve se administrar insulina.

A infusão intravenosa de aminoácidos é acompanhada pela excreção urinária aumentada de elementos traços, especialmente cobre e, em particular, zinco. Isso deve ser considerado na dosagem de elementos traços, especialmente durante a nutrição intravenosa prolongada.

Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos não deve ser fornecido simultaneamente com sangue no mesmo equipo de infusão devido ao risco de pseudo-aglutinação.

O ionograma sérico, o balanço hídrico, os níveis séricos de glicose e o equilíbrio ácido-base devem ser monitorados.

O conteúdo de lipídeos pode interferir com certas análises laboratoriais (por exemplo, bilirrubina, lactato desidrogenase, saturação de oxigênio) se forem colhidas amostras de sangue antes dos lipídeos terem sido adequadamente retirados da corrente sanguínea.

Pode ser necessário, quando solicitado a substituição de eletrólitos, vitaminas e elementos traços.

Como Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos contém zinco e magnésio, deve-se ter cuidado quando o produto é administrado com soluções contendo esses elementos.

Como com todas as soluções intravenosas são necessárias precauções assépticas restritas para a infusão de Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos.

Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos é uma preparação de composição complexa. Portanto, é aconselhável não adicionar outras soluções.

Pacientes idosos

Não há uma dose diferenciada da recomendada para adultos. Porém, deve-se observar a velocidade de administração do produto e analisar as reações que possam ocorrer no paciente.

Gravidez e lactação

Estudos pré-clínicos não foram realizados com o Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos. O clínico deve considerar a relação risco/beneficio antes de administrar o Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos a uma mulher grávida.

A amamentação não é recomendada se a mulher necessita de nutrição parenteral nessa época.

Categoria de risco na gravidez: categoria C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Qual a ação da substância Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos?

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

O produto Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos, envasado em bolsas de plástico flexível de tripla câmara, foi desenvolvido para proporcionar todos os ingredientes necessários para Nutrição Parenteral Total, porém evitando a possível interação entre os constituintes. A apresentação do produto envasado em bolsa de plástico flexível de câmara tripla, as quais estão conectadas através de um selo rompível, permitindo a administração simultânea de componentes em concentrações ideais para as necessidades humanas.

A separação física do conteúdo das câmaras evita a interação entre os componentes durante a esterilização e armazenamento. O envase em bolsa de plástico flexível de câmara tripla, permite uma mistura totalmente asséptica das soluções imediatamente antes da administração.

A composição de Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos contém todos os componentes necessários para o metabolismo no organismo, que vem em forma de aminoácidos, lipídeos, glicose e eletrólitos.

Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos contém 16 aminoácidos sintéticos em sua forma levogira metabolizada pelo organismo.

A formulação se baseia na composição da proteína do ovo, ou seja, 45,5% de aminoácidos essenciais e 20,2% de cadeia ramificada.

Além dos 8 aminoácidos essenciais, Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos contém os aminoácidos semi-essenciais histidina e glicina, indispensáveis para pacientes com uremia e hiperamonemia.

Os seis aminoácidos restantes são não essenciais e proporcionam uma quantidade de nitrogênio suficiente para conseguir um estado de equilíbrio no organismo.

Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos contém glicose como fonte energética em Nutrição Parenteral, já que sua degradação leva a uma importante proporção de energia celular. A glicose também é indispensável para o metabolismo eritrocitário e cerebral.

Para que os aminoácidos em Nutrição Parenteral se utilizem de forma otimizada na síntese protéica, deve-se administrar simultaneamente calorias para conseguir uma relação energia/nitrogênio suficiente.

Ainda que as quantidades de eletrólitos necessários para o metabolismo dependam da situação clínica do paciente, se necessita de uma concentração básica mínima para os diversos processos metabólicos e enzimáticos.

As quantidades de eletrólitos presente em Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos são suficientes para desenvolvimento destes processos:

  • O potássio é necessário para a síntese protéica.
  • O sódio e o cloreto garantem o equilíbrio hídrico.
  • O magnésio é um ativador enzimático e ajuda a manter a estabilidade da membrana celular.
  • O fosfato intervém na maioria das reações associadas a transferência de energia.
  • O cálcio é um ativador enzimático e desempenha um papel essencial na permeabilidade das membranas celulares.

Também intervém na coagulação.

Na maioria das Nutrições Parenterais Totais, existe o risco de hipofosfatemia, devido ao fato do cálcio e o fosfato que devem ser administrados conjuntamente, poderem formar complexos insolúveis durante a esterilização.

O envase em bolsa de plástico flexível de câmara tripla neste caso, apresenta a vantagem de permitir que estes dois íons permaneçam separados fisicamente até a ocasião da administração.

Devido a sua alta densidade energética, os lipídeos são uma eficiente forma de fornecimento de energia e supre o organismo com ácidos graxos essenciais para a síntese dos componentes celulares e prostaglandinas. Por esse motivo, a emulsão de lipídeos contém triglicerídeos de cadeia média e de cadeia longa (óleo de soja).

Os triglicerídeos de cadeia média são mais rapidamente hidrolisados, eliminados da circulação e oxidados completamente do que os triglicerídeos de cadeia longa. Eles são fonte de energia de escolha, particularmente quando há um distúrbio de degradação e/ou, utilização de triglicerídeos de cadeia longa, por exemplo, quando há uma deficiência de lipoproteína lipase, deficiências nos co-fatores da lipoproteína lipase.

Os ácidos graxos insaturados são fornecidos somente através de triglicerídeos de cadeia longa, que por conseguinte, servem principalmente para a profilaxia e tratamento com ácidos graxos essenciais e somente depois como fonte de energia.

Interação alimentícia: posso usar o Poliaminoácidos + Glicose + Emulsão Lipídica + Eletrólitos com alimentos?

O óleo de soja possui um teor de vitamina K1. Isso pode interferir com o efeito terapêutico dos derivados da cumarina que deve ser monitorado rigorosamente em pacientes tratados com tais drogas.

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Nutrição Parental, Carência Protéica

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