Glycyrrhiza glabra L.: bula, para que serve e como usar

Glycyrrhiza Glabra L. é indicado para o tratamento da bronquite e tosse produtiva.

Quais as contraindicações do Glycyrrhiza glabra L.?

  • Pacientes portadores de hipertensão arterial, desordens cardíacas, renais ou hepáticas, diabetes, neoplasias hormônio-dependentes, glaucoma, hipertonia e hipocalemia não devem utilizar o produto.
  • Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.

Este medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos de idade.

Gravidez

Categoria X de risco na gravidez:

Em estudos em animais e mulheres grávidas, o fármaco provocou anomalias fetais, havendo clara evidência de risco para o feto que é maior do que qualquer benefício possível para a paciente.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Este medicamento é contraindicado para uso por lactentes.

Agitar o produto antes de usar.

Posologia do Glycyrrhiza Glabra L.


Crianças de 4 a 6 anos

Administrar 2,5 ml, 3 (três) vezes ao dia.

Crianças de 6 a 10 anos

Administrar 5 ml, 2 (duas) vezes ao dia.

Crianças acima de 10 anos

Administrar 7,5 ml, 2 (duas) vezes ao dia.

Adultos

Administrar 10 ml, 3 (três) vezes ao dia.

O produto não deve ser administrado por um período superior a 6 semanas.

Caso haja esquecimento da ingestão de uma dose deste medicamento, retome a posologia prescrita sem a necessidade de suplementação.

Não foram observadas reações adversas pelo uso do alcaçuz na dosagem e período de tratamento recomendado.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Glycyrrhiza glabra L. com outros remédios?

O uso do alcaçuz pode interferir com tratamentos hormonais. Pode, também, interferir com terapias hipoglicemiantes devido ao sinergismo entre a insulina e o ácido glicirrizínico, o qual resulta em hipocalemia e retenção de sódio.

A sua administração é incompatível com tratamentos anti-hipertensivos e com corticóides, uma vez que o ácido glicirrizínico, o princípio ativo do alcaçuz, promove hipertensão e edema pela retenção de sódio. O alcaçuz potencializa a toxicidade dos glicosídeos cardíacos, como os digitálicos, devido à redução de potássio no sangue. Não deve ser utilizado, também, com drogas antiarrítmicas como a procainamida e quinidina.

O seu uso com laxantes contendo cáscara sagrada e óleo mineral aumenta a perda de potássio. Não deve ser utilizado simultaneamente com diuréticos. Os efeitos dos inibidores da monoamino oxidase podem ser exacerbados quando utilizados com o alcaçuz.

Quais cuidados devo ter ao usar o Glycyrrhiza glabra L.?

  • O produto não deve ser administrado em altas doses e por mais de 6 semanas, visto que pode provocar desequilíbrio eletrolítico acompanhado por hipertensão arterial e edema, os quais desaparecem após a descontinuação do uso.
  • Em caso de hipersensibilidade ao produto, recomenda-se descontinuar o uso e consultar o médico.

Atenção diabéticos: Contém açúcar.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco

Uso adulto e pediátrico. Não deve ser administrado a crianças me- nores de 4 anos. Não existem recomendações específicas para o uso de Glycyrrhiza Glabra em pacientes idosos e outros grupos de risco.

Qual a ação da substância Glycyrrhiza glabra L.?

Características Farmacológicas


Glycyrrhiza Glabra L. é constituído pelo extrato seco de alcaçuz padronizado em ácido glicirrizínico. A propriedade expectorante do alcaçuz é atribuída ao ácido glicirrizínico, o qual acelera a secreção do muco traqueal através da diminuição da tensão superficial e da viscosidade do muco.

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