Glicerofosfato de sódio é indicado para adultos e crianças, como um suplemento na nutrição intravenosa, para atender as necessidades diárias de fosfato.
Quais as contraindicações do Glicerofosfato de Sódio?
Glicerofosfato de sódio não deve ser dado a pacientes em estado de:
Glicerofosfato de Sódio não deve ser administrado sem diluir.
Deve ser diluído em pelo menos 6 vezes com solução de cloreto de sódio a 0,9% ou solução de glicose (ex. 20 mL de Glicerofosfato de Sódio + 100 mL solução de cloreto de sódio a 0,9%) para infusão periférica.
Glicerofosfato de Sódio não deve administrado em bolus, porque a carga súbita de fosfato será secretada pelos rins.
O medicamento deve ser administrado via parenteral. A medicação deve ser administrada exclusivamente pela via que consta em bula, sob o risco de danos de eficácia terapêutica.
Compatibilidade
Adições devem ser feitas assepticamente.
Até 10 mL de Glicerofosfato de Sódio e 10 mmol de cálcio (CaCl2) pode ser adicionado para 1000 mL de solução de glicose 50 mg/mL.
Até 20 mL de Glicerofosfato de Sódio e 20 mmol de cálcio (CaCl2) pode ser adicionado para 1000 mL de solução de glicose 200 mg/mL.
Até 60 mL de Glicerofosfato de Sódio e 24 mmol de cálcio (CaCl2) pode ser adicionado para 1000 mL de solução de glicose 500 mg/mL.
Glicerofosfato de Sódio é compatível com água, solução de cloreto de sódio a 0,9% e solução de glicose.
Incompatibilidade
Glicerofosfato de Sódio apenas pode ser adicionado ou misturado a outros produtos quando a compatibilidade estiver documentada.
Tempo de infusão
O tempo de infusão não deve ser menor que 8 horas.
Posologia do Glicerofosfato de Sódio
Adultos
A dose recomendada é individual. A dosagem recomendada diariamente de fosfato durante a nutrição intravenosa deve ser normalmente de 10-20 mmoL/dia.
Esta dose pode ser alcançada utilizando 10-20 mL de Glicerofosfato de Sódio adicionado à solução de infusão ou mistura na qual a compatibilidade tenha sido comprovada.
Pediatria
A dose recomendada é individual. A dose recomendada para lactentes e neonatos é de 1,0 – 1,5 mmol/ kg de peso corporal/ dia.
Não foram relatadas reações adversas associadas ao Glicerofosfato de Sódio.
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Glicerofosfato de Sódio com outros remédios?
Interações medicamentosas não são conhecidas até o momento, mas uma queda moderada nos níveis de fosfato pode ser observada durante a infusão de carboidratos.
Quais cuidados devo ter ao usar o Glicerofosfato de Sódio?
O Glicerofosfato de Sódio deve ser usado com cautela em pacientes com função renal comprometida.
O nível de fosfato destes pacientes deve ser monitorado regularmente.
O produto não deve ser administrado sem diluição.
Cuidados e advertências para populações especiais
Gravidez e lactação:
Não foram realizados estudos de reprodução animal ou investigações clínicas durante a gravidez com Glicerofosfato de Sódio. Entretanto, a necessidade de fosfato em mulheres grávidas é ligeiramente maior quando comparada a mulheres não grávidas.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.
Não são esperadas reações adversas quando Glicerofosfato de Sódio é administrado durante a gravidez.
Categoria de risco na gravidez: C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Crianças:
Este medicamento pode ser administrado em crianças. A dose deverá ser individual, conforme a necessidade do paciente.
Capacidade de dirigir e operar máquinas:
Não é esperado nenhum efeito em relação à capacidade de dirigir e operar máquinas.
Qual a ação da substância Glicerofosfato de Sódio?
Resultados de Eficácia
A rotina de detecção e tratamento da hipofosfatemia é importante na unidade de terapia intensiva e em muitos pacientes hospitalizados, mas a doença metabólica óssea e a hipofosfatemia são ainda resultados da nutrição parenteral.
Um problema significativamente comum relacionado à nutrição parenteral é o da prevenção bem sucedida de fosfato de cálcio. Embora a incorporação do cálcio e de fosfato normais em regimes para adultos metabolicamente estáveis geralmente é possível, pode revelar-se impossível em misturas pediátricas e neonatais quando se utiliza o padrão de fontes inorgânicas. O grande uso de fosfatos orgânicos foi defendido em 1996 com base na físico-química, bioquímica, farmacologia e hipótese clínica.
Características Farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
O fosfato livre participa de diversas funções bioquímicas e farmacológicas necessárias ao adequado funcionamento do metabolismo.
Propriedades farmacocinéticas
Por ação enzimática o glicerofosfato sofre hidrólise liberando íons fosfato. Para se tornar disponível, é necessário que o fosfato seja hidrolisado da molécula glicerofosfato. Esta hidrólise ocorre em uma concentração plasmática máxima de >0,7 mmol/L. Considerando que toda hidrólise do glicerofosfato ocorre no plasma, aproximadamente 12-15 mmol/L do glicerofosfato de sódio deve ser hidrolisado por dia no indivíduo com nível sérico normal de fosfatase alcalina. Nenhum dado de farmacocinética está disponível para crianças, no entanto na dose recomendada, é improvável que ocorra a hiperfosfatemia.