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Fator XIII de Coagulação: bula, para que serve e como usar

Fator XIII de Coagulação é indicado para:

  • Deficiência congênita (presente desde o nascimento) de fator XIII e consequentes diáteses hemorrágicas (manifestações de sangramento);
  • Hemorragias (perda de sangue) e problemas na cicatrização de feridas;
  • Diáteses hemorrágicas causadas pela deficiência adquirida (que se desenvolve ao longo da vida) de fator XIII;
  • Tratamento de suporte nos casos de problemas na cicatrização de feridas, especialmente em úlceras de membro inferior (pernas e pés) após cirurgias de grande porte ou ferimentos.

Quais as contraindicações do Fator XIII de Coagulação?

Fator XIII de Coagulação é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula do produto.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Não há contraindicação relativa à faixa etária.

Aquecer o diluente e o liofilizado a temperatura ambiente ou corpórea (não exceder 37°C).

Dissolver por completo o liófilo com o diluente apropriado sob condições estéreis e administrar lentamente por via intravenosa (não exceder 4 mL/minuto). Não agitar. Após reconstituição, obtém-se uma solução levemente opalescente, que deve ser administrada dentro de 3 horas, quando mantido sob condições estéreis e armazenado entre 2º C e 8º C. Uma vez reconstituída, não utilizar se a solução estiver turva ou apresentar depósito. Toda medicação não utilizada deve ser desprezada apropriadamente.

Fator XIII de Coagulação não deve ser misturado a outros medicamentos, diluentes ou solventes e deve ser administrado por linha de infusão separada.

Posologia

Importante: 1 mL de solução é equivalente a 62,5 UI ou 100 UI são equivalentes a 1,6 mL. A quantidade a ser administrada e a frequência da aplicação deverão sempre ser orientadas para eficácia clínica, em casos individuais.

Para deficiência congênita de fator XIII

Profilaxia de hemorragias:

Administrar aproximadamente 10UI/kg de peso corpóreo em intervalos de 4 semanas. O intervalo pode ser encurtado, se hemorragias espontâneas se desenvolverem.

Profilaxia antes de cirurgias:

Administrar até 35UI/kg de peso corpóreo imediatamente antes da cirurgia e repetir a injeção quando necessário para atingir um nível adequado de fator XIII. A eficiência requerida é mantida por injeções repetidas até a cicatrização completa da ferida cirúrgica.

Terapia:

Em caso de hemorragias severas e hematomas extensos, administrar 10 a 20 UI/kg de peso corpóreo diariamente, até que o sangramento cesse.

Para deficiência adquirida do fator XIII

Para tratar pacientes com diáteses hemorrágicas, administrar pelo menos 15 a 20 UI/kg de peso corpóreo diariamente, a melhora dos sintomas e o retorno espontâneo do nível de fator XIII ao valor normal.

Tratamento de suporte nos distúrbios da cicatrização de feridas cirúrgicas

Administrar 10 UI/kg de peso corpóreo no dia da cirurgia e uma vez ao dia nos próximos 3 dias após a cirurgia.

No caso dos pacientes de risco, administrar 15 a 20 UI/kg de peso corpóreo no dia da cirurgia e, uma vez ao dia nos próximos 3 dias após a cirurgia.

Em geral, episódios de sangramento agudo (incluindo estados de deficiência adquirida) exigem doses consideravelmente maiores que as doses usadas na profilaxia em doenças congênitas. Devido à patogênese diferente da deficiência de fator XIII, as meias-vidas diferem consideravelmente. Desta forma, recomenda-se a monitoração do aumento na atividade do fator XIII com um método específico de avaliação. No caso de cirurgias adicionais de grande porte e hemorragias, o objetivo é manter os valores normais.

Em casos raros (>0,01% e <0,1%), foram observadas reações alérgicas/ anafiláticas (do tipo urticária generalizada, rash, hipotensão, dispnéia) e elevação da temperatura corporal. Se ocorrerem reações alérgica/ anafiláticas ocorrerem, a injeção/infusão deve ser descontinuada imediatamente e deve ser instituído tratamento adequado. O procedimento padrão para o tratamento de choque deve ser seguido.

Em casos muito raros (<0,01%) pode ocorrer desenvolvimento de inibidores ao fator XIII.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Fator XIII de Coagulação com outros remédios?

Até o momento são desconhecidas as interações medicamentosas de Fator XIII de Coagulação.

Quais cuidados devo ter ao usar o Fator XIII de Coagulação?

Gerais

No caso de pacientes com alergias conhecidas ao produto (com sintomas do tipo urticária generalizada, rash, hipotensão, dispnéia), anti-histamínicos e corticosteroides devem ser administrados profilaticamente.

Em caso de trombose recente devem ser tomados cuidados em relação ao efeito estabilizador da fibrina do fator XIII.

Depois de tratamento repetido com Fator XIII de Coagulação, os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente com relação ao desenvolvimento de inibidores ao fator XIII através de observação clínica e testes laboratoriais adequados.

Nota para pacientes diabéticos:

Fator XIII de Coagulação contém glicose (96 mg por 1000 UI). Ao administrar uma dose de 10 UI/kg de peso corpóreo a um paciente de 75 kg de peso corpóreo, serão fornecidas 72 mg de glicose. No caso da dose diária máxima de 35 UI/kg de peso corpóreo (presumindo o mesmo peso corpóreo), serão fornecidas 252 mg de glicose.

Nota para pacientes em dieta de restrição de sódio: 

Fator XIII de Coagulação contém cloreto de sódio e, portanto, pode ser prejudicial a pacientes em dieta de restrição de sódio.

Uso na gravidez e lactação

Categoria B de risco na gravidez.

A segurança do uso de Fator XIII de Coagulação em mulheres grávidas ou em fase de amamentação não foi estabelecida em estudos clínicos controlados. Os estudos em animais de laboratório são insuficientes para avaliar a segurança em relação à reprodução, desenvolvimento embrionário ou fetal, curso da gestação e desenvolvimento perinatal e pós-natal.

O uso clínico de Fator XIII de Coagulação na gravidez não apresentou qualquer efeito negativo no curso da gestação ou no desenvolvimento peri-natal e pós-natal. A eficácia de Fator XIII de Coagulação em mulheres grávidas com deficiência congênita de fator XIII foi descrita. Portanto, Fator XIII de Coagulação pode ser administrado durante a gravidez e a lactação após cuidadosa ponderação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Uso em idosos e crianças

Não há restrições para o uso de Fator XIII de Coagulação.

Segurança viral

As medidas padrão para prevenir infecções resultantes do uso de medicamentos preparados a partir do plasma ou sangue humanos incluem a seleção de doadores, seleção das doações individuais e pools de plasma para marcadores específicos de infecção e a inclusão de etapas de fabricação efetivas para a inativação/remoção de vírus. Apesar disso, quando medicamentos preparados a partir de plasma ou sangue humanos são administrados, a possibilidade de transmissão de agentes infecciosos não pode ser totalmente excluída. Isso se aplica, também, a vírus desconhecidos ou emergentes e outros patógenos.

As medidas adotadas podem ser efetivas contra vírus envelopados, tais como HIV, HBV e HCV e não envelopados, como HAV e parvovirus B19.

Em princípio, a vacinação apropriada contra hepatite A é recomendada em pacientes que usualmente recebem produtos derivados de plasma ou sangue humano (incluindo Fator XIII de Coagulação).

Qual a ação da substância Fator XIII de Coagulação?

Resultados de Eficácia

Fator XIII de Coagulação é uma terapia de substituição. A eficácia do produto está baseada na adequada reposição da deficiência do fator XIII, levando à normalização da coagulação.

Características Farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

Fator XIII de Coagulação é um concentrado purificado do fator XIII da coagulação sanguínea, obtido de plasma humano. O fator XIII liga os grupos amina da lisina com a glutamina, através da ajuda de enzimas, sendo assim capaz de levar à ligação cruzada dos monômeros de fibrina (efeito transamidase). Como consequência, os coágulos são estabilizados e os fibroblastos penetram mais rapidamente no coágulo, promovendo assim a cicatrização da ferida.

Propriedades Farmacocinéticas

Na deficiência congênita do fator XIII, a meia-vida biológica do fibrinogênio foi de 9,2 dias ( mediana). Fator XIII de Coagulação é metabolizado da mesma forma que o fator XIII de coagulação endógeno.

Propriedades Toxicológicas

As proteínas contidas em Fator XIII de Coagulação são obtidas de plasma humano e atuam como proteínas plasmáticas humanas. O teste de toxicidade de dose única em animais não revelou potencial tóxico. Estudos de toxicidade de dose repetida não se mostraram significativos, pois os animais desenvolvem anticorpos contra proteínas heterólogas.

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