Dicloridrato de Levocetirizina está contraindicado em pacientes com história de hipersensibilidade o Dicloridrato de Levocetirizina ou a cetirizina, a qualquer outro componente da formulação, à hidroxizina ou a qualquer derivado piperazínico.
Dicloridrato de Levocetirizina está contraindicado em pacientes com insuficiência renal grave com clearance de creatinina inferior a 10 mL/min e pacientes que estão sendo submetidos à diálise.
Comprimido Revestido
Dicloridrato de Dicloridrato de Levocetirizina deve ser administrado por via oral, e pode ser ingerido antes ou após as refeições.
O comprimido deve ser engolido de uma só vez, com a ajuda de líquidos. Não pode ser partido ou mastigado.
Solução Oral
As gotas devem ser adicionadas em uma colher ou em um copo se o paciente considerar necessário diluir em água. Neste caso, deve-se considerar, especialmente para a administração em crianças, que a quantidade de água deve ser suficiente para que o paciente consiga tomar todo o conteúdo. A solução diluída deve ser tomada imediatamente. Ao contar as gotas, o frasco deve estar na posição vertical, sem nenhuma inclinação. Caso as gotas não estejam saindo, vire o frasco para cima por um instante, e a seguir vire o frasco para baixo, na posição vertical, sem inclinar, e continue contando as gotas.
Dicloridrato de Dicloridrato de Levocetirizina deve ser administrado por via oral, e pode ser ingerido antes ou após as refeições.
Instruções:
- Retire a tampa do frasco (figura 1).
- As gotas devem ser adcionadas em uma colher ou em um copo, se o paciente considerar necessário diluir em água. Se a diluição em água for usada, deve-se considerar, especialmente para a administração em crianças, que a quantidade de água deve ser suficiente para que o paciente consiga tomar todo o conteúdo. A solução diluída deve ser tomada imediatamente.
- Ao contar as gotas, o frasco deve estar na posição vertical, sem nenhuma inclinação (figura 2).
- Caso as gotas não estejam saindo, vire o frasco para cima por um instante, e a seguir vire o frasco para baixo, na posição vertical, sem inclinar, e continue contando as gotas.
Posologia do Dicloridrato de Levocetirizina
Comprimido Revestido / Solução Oral
Uso em Adultos e Adolescentes a partir de 12 anos
A dose diária recomendada é de 5 mg (1 comprimido ou 20 gotas), por via oral, a cada 24 horas (1 vez ao dia).
Crianças de 6 a 12 anos
Comprimido
A dose diária recomendada é de 5 mg (1 comprimido ou 20 gotas), por via oral, a cada 24 horas (1 vez ao dia).
Solução Oral
A dose diária recomendada é de 2,5 mg, por via oral. Esta dose deve ser dividida em duas tomadas de 1,25 mg, ou seja, 5 gotas, a cada 12 horas (duas vezes ao dia).
O limite máximo diário de administração recomendado é 5 mg (para comprimidos).
O limite máximo diário de administração recomendado é 5 mg em adultos e criança de 6 a 12 anos e 2,5 mg em crianças de 2 a 6 anos (para solução oral).
Uso em Idosos
Recomenda-se ajustar a dose em idosos com insuficiência renal de leve a moderada.
Dados não sugerem necessidade de ajuste de dose em indivíduos idosos, desde que a função renal seja normal.
Uso em Pacientes Adultos com Insuficiência Renal
Os intervalos de dose devem ser individualizados de acordo com a função renal. Consulte a seguinte tabela e ajuste a dose de acordo com o procedimento. Para utilizar esta dosificação, é preciso dispor de uma estimativa do clearance da creatinina (CLcr) do paciente, em mL/min.
O valor de CLcr (em mL/min) pode ser estimado a partir da determinação de creatinina no soro (mg/dL) mediante a seguinte fórmula:
Ajuste da dose em pacientes com insuficiência renal
Grupo | Clearance de creatinina (mL/min) | Dose e frequência |
Normal | ≥ 80 | 5 mg, uma vez ao dia |
Leve | 50-79 | 5 mg, uma vez ao dia |
Moderada | 30-49 | 5 mg, uma vez a cada dois dias |
Grave | < 30 | 5 mg, uma vez a cada 3 dias |
Enfermidade renal terminal – pacientes que necessitam de diálise | < 10 | Contraindicado |
Em pacientes pediátricos com insuficiência renal, a dose deve ser ajustada individualmente, levando em consideração o clearance renal e o peso corpóreo do paciente.
Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática
Não é preciso ajustar a dose em pacientes que tenham somente insuficiência hepática. Recomenda-se ajustar a dose em pacientes que tenham insuficiência hepática e renal.
Exclusivo Comprimido Revestido
Duração do Tratamento
A duração do tratamento depende do tipo, duração e curso dos sintomas. Para a rinite alérgica sazonal aguda ou febre do feno, de 3 a 6 semanas, e no caso de exposições ao pólen durante certos períodos de tempo, uma semana pode ser suficiente. Atualmente, dispõe-se de experiência clínica com comprimidos revestidos de 5 mg de Dicloridrato de Levocetirizina durante um período de tratamento de 6 meses.
Para urticária crônica e rinite alérgica crônica existe experiência clínica de até um ano com o composto, e até 18 meses em pacientes com prurido associado com dermatite atópica.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Exclusivo Solução Oral
Duração do Tratamento
A duração do tratamento depende do tipo, duração e curso dos sintomas. Para a rinite alérgica sazonal aguda ou febre do feno, de 3 a 6 semanas, e no caso de exposições ao pólen durante certos períodos de tempo, uma semana pode ser suficiente. Para urticária crônica e rinite alérgica crônica existe experiência clínica de até um ano com o composto racêmico, e até 18 meses em pacientes com prurido associado com dermatite atópica.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Comprimido Revestido / Solução Oral
Estudos clínicos
Adultos e crianças acima de 12 anos de idade
Em estudos clínicos terapêuticos em mulheres e homens com idades entre 12 a 71 anos, 15,1% dos pacientes no grupo de Dicloridrato de Levocetirizina 5 mg tiveram pelo menos uma reação adversa ao medicamento comparado a 11,3% no grupo placebo. 91,6% destas reações adversas medicamentosas foram leves a moderadas. Nos estudos clínicos, a taxa de desistência devido a eventos adversos foi de 1,0% (9/935) com Levocetirizina 5 mg e 1,8% (14/771) com placebo.
Nos estudos clínicos terapêuticos realizados com Dicloridrato de Levocetirizina 5 mg ao dia e que incluíram 935 pacientes, as seguintes reações adversas foram reportadas na taxa de 1% ou mais (comum: ≥1/100, < 1/10) com uso de placebo ou Dicloridrato de Levocetirizina 5 mg:
Reação adversa | Placebo (n = 771) | Dicloridrato de Levocetirizina |
Dor de cabeça | 25 (3,2%) | 24 (2,6%) |
Sonolência | 11 (1,4%) | 49 (5,2%) |
Boca seca | 12 (1,6%) | 24 (2,6%) |
Fadiga | 9 (1,2%) | 23 (2,5%) |
Além disso, reações adversas incomuns (incomum ≥ 1/1000, <1/100), como astenia ou dor abdominal, foram observadas.
A incidência de reações adversas sedativas tais como sonolência, fadiga e astenia foram mais comuns (8,1%) com o uso de Dicloridrato de Levocetirizina 5 mg do que com o uso de placebo (3,1%).
Pacientes pediátricos
Em crianças com idade entre 6-12 anos, foram realizados estudos duplo-cego, controlados com placebo, onde 243 crianças foram expostas a 5 mg de Dicloridrato de Levocetirizina diariamente por períodos variáveis de menos de 1 semana a 13 semanas. A seguir, a incidência das reações adversas a medicamentos foi relatada a taxas de 1% ou mais com Dicloridrato de Levocetirizina ou placebo.
Termo Preferencial | Placebo (n=240) | Dicloridrato de Levocetirizina |
Dor de cabeça | 5 (2,1%) | 2 (0,8%) |
Sonolência | 1 (0,4%) | 7 (2,9%) |
Experiência pós-comercialização
Em adição às reações adversas reportadas durante os estudos clínicos e listadas acima, as seguintes reações adversas foram reportadas durante a pós-comercialização. Os dados são insuficientes para se ter uma estimativa de suas incidências na população a ser tratada.
- Alterações cardíacas: palpitações, taquicardia;
- Alterações oculares: distúrbios visuais, visão embaçada, crise oculogírica;
- Alterações hepatobiliares: hepatite;
- Alterações do sistema imune: hipersensibilidade incluindo anafilaxia;
- Alterações mediastinal, toráxica e respiratória: dispneia;
- Alterações gastrointestinais: náuseas, vômitos;
- Alterações de pele e tecido subcutâneo: edema angioneurótico, prurido, rash cutâneo e urticária, erupções cutâneas (fixed drug eruption);
- Alterações psiquiátricas: agressão, agitação, alucinação, depressão, insônia, ideias suicidas, pesadelos;
- Alterações do sistema nervoso: convulsão, parestesia, tontura, síncope, tremor, disgeusia;
- Alterações ósseas, musculoesqueléticas e do tecido conectivo: mialgia, artralgia;
- Alterações no metabolismo e na nutrição: aumento do apetite;
- Alterações do ouvido e labirinto: vertigem;
- Alterações renais e urinárias: disúria, retenção urinária;
- Alterações gerais e condições do local de administração: edema;
- Em investigação: aumento de peso, teste da função hepática anormal.
Reação comum (≥ 1/100 e < 1/10)
Dor de cabeça, sonolência, boca seca, fadiga.
Reação incomum (≥ 1/1.000 e <1/100)
Astenia ou dor abdominal.
Descrição de reações adversas selecionadas
Após descontinuação do tratamento com Dicloridrato de Levocetirizina, foi relatado o aparecimento de prurido num número muito pequeno de pacientes.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Exclusivo Solução Oral
Pacientes pediátricos
Em dois estudos controlados com placebo em doentes pediátricos com idades de 6 a 11 meses e com idade entre 1 ano a menos de 6 anos de idade, 159 indivíduos foram expostos o Dicloridrato de Levocetirizina na dose de 1,25 mg por dia durante 2 semanas e 1,25 mg duas vezes ao dia, respectivamente. A seguir, a incidência das reações adversas a medicamentos foi relatada a taxas de 1% ou mais com Levocetirizina ou placebo.
Classe de sistema orgânico e termo preferencial | Placebo (n = 83) | Dicloridrato de Levocetirizina (n = 159) |
Distúrbios gastrointestinais | – | – |
Diarreia | 0 | 3 (1,9%) |
Vômitos | 1 (1,2%) | 1 (0,6%) |
Constipação | 0 | 2 (1,3%) |
Distúrbios do sistema nervoso | – | – |
Sonolência | 2 (2,4%) | 3 (1,9%) |
Distúrbios psiquiátricos | – | – |
Distúrbio do sono | 0 | 2 (1,3%) |
Sintomas
Os sintomas de superdose podem incluir sonolência em adultos.
Em crianças, agitação e inquietação podem ocorrer inicialmente, seguidas de sonolência.
Tratamento da superdose
Não existe nenhum antídoto específico conhecido contra a Dicloridrato de Levocetirizina. Se uma superdose ocorrer, recomenda-se seguir um tratamento sintomático e de apoio. Poderá ser realizada lavagem gástrica logo após a ingestão do fármaco. A Dicloridrato de Levocetirizina não é eliminada de forma efetiva por hemodiálise.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Não foram realizados estudos de interação com o Dicloridrato de Levocetirizina (incluindo estudos com indutores da CYP 3A4); estudos realizados com o composto racêmico cetirizina demonstraram que não havia interações clinicamente relevantes com antipirina, pseudoefedrina, cimetidina, cetoconazol, eritromicina, azitromicina, glipizida e diazepam. Em um estudo de doses múltiplas com teofilina (400 mg, uma vez ao dia), observou-se uma ligeira diminuição (16%) na eliminação da cetirizina; a concentração da teofilina não se alterou com a administração concomitante com a cetirizina. Um estudo de doses múltiplas com ritonavir (600 mg, duas vezes ao dia) e cetirizina (10 mg/dia), a exposição da cetirizina foi aumentada em 40% enquanto a disposição de ritonavir foi ligeiramente alterada (-11%) pela administração concomitante de cetirizina.
A disposição do Dicloridrato de Levocetirizina é similar quando administrada como enantiômero ou como o racemato; o Dicloridrato de Levocetirizina sustenta a farmacodinâmica e atividade anti-H1 da cetirizina; a Levocetirizina é pobremente metabolizada não possuindo efeito nas atividades das CYPs do fígado.
Deste modo, é pouco provável que o Dicloridrato de Levocetirizina afete o metabolismo de outras drogas e viceversa. Os dados de interações farmacocinéticas disponíveis para a cetirizina são deste modo, também válidos para a Levocetirizina. Assim, nenhum estudo de interação específica com o Dicloridrato de Levocetirizina foi conduzido.
A administração simultânea de cetirizina ou Dicloridrato de Levocetirizina e álcool ou outros depressores do SNC, pode produzir uma redução adicional do estado de alerta e do rendimento, apesar de já ter sido demonstrado que a forma racêmica da cetirizina não potencializa o efeito do álcool (0,5 g/L níveis sanguíneos).
Comprimido Revestido / Solução Oral
Não se recomenda a utilização de Dicloridrato de Levocetirizina comprimidos em crianças menores de seis (6) anos, já que os comprimidos disponíveis não permitem o ajuste da dose.
Recomenda-se precaução da ingestão concomitante com álcool.
Devido à presença de lactose, os pacientes com raros problemas hereditários de intolerância à galactose, deficiência de Lapp lactase ou má absorção de glicose-galactose, não devem fazer uso de Dicloridrato de Levocetirizina comprimidos.
Devem ser tomadas precauções em pacientes com fatores de predisposição de retenção urinária (por exemplo, lesão da medula espinhal, hiperplasia prostática) uma vez que o Dicloridrato de Levocetirizina pode aumentar o risco de retenção urinária.
Recomenda-se a tomada de precauções do uso de Dicloridrato de Levocetirizina em pacientes com epilepsia e em risco de convulsão uma vez que o Dicloridrato de Levocetirizina pode causar agravamento da convulsão.
Efeitos sobre a Capacidade de Conduzir e Utilizar Máquinas
Estudos clínicos comparativos não demonstraram evidências que o Dicloridrato de Levocetirizina produza alterações da atenção, na capacidade de reação e na habilidade para conduzir veículos ou utilizar máquinas potencialmente perigosas e que exijam atenção. Entretanto, alguns pacientes podem sentir sonolência, fadiga e astenia após o uso de Dicloridrato de Levocetirizina. Por isso, recomenda-se que os pacientes que venham a conduzir máquinas, realizar atividades potencialmente perigosas, ou utilizar máquinas, não devam superar as doses recomendadas, e devam levar em conta sua resposta ao fármaco. Em pacientes sensíveis, o uso concomitante com álcool ou outros depressores do SNC pode produzir uma redução adicional do estado de alerta e do rendimento. Em pacientes sensíveis, o uso concomitante com álcool ou outros depressores do SNC pode produzir uma redução adicional do estado de alerta e do rendimento.
Uso geriátrico
Dicloridrato de Levocetirizina pode ser utilizado por pacientes idosos, com idade acima de 65 anos, desde que se observem as precauções comuns ao mesmo. Em pacientes idosos com insuficiência renal a dose deve ser ajustada de acordo com a necessidade do paciente.
Uso na gravidez e lactação
Os dados disponíveis sobre um número de grávidas avaliadas indicam que a cetirizina não possui efeitos adversos sobre a gravidez ou sobre a saúde do feto ou recém-nascido. Até o momento, não se dispõe de dados epidemiológicos relevantes.
Dados limitados estão disponíveis (dados coletados prospectivamente em menos de 300 casos resultados de gravidez) e estes não revelaram clara relação causal do uso do Dicloridrato de Levocetirizina com malformações nem toxicidade fetal / neonatal. Estudos realizados em animais não indicaram efeitos nocivos diretos ou indiretos sobre a gravidez, desenvolvimento embrionário ou fetal, parto ou desenvolvimento no pós-natal. Devem-se tomar as precauções necessárias ao se prescrever o produto a mulheres grávidas.
Não se recomenda o uso do Dicloridrato de Levocetirizina durante o período de amamentação, pois o Dicloridrato de Levocetirizina pode ser excretada pelo leite materno, a menos que o benefício para a mãe seja maior que qualquer risco teórico para a criança. As reações adversas associadas ao Dicloridrato de Levocetirizina podem ser observadas em lactentes.
Fertilidade
Não existem dados clínicos disponíveis sobre a fertilidade, nem há dados em animais a respeito do efeito do Dicloridrato de Levocetirizina sobre a fertilidade.
Categoria B – Os estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas também não há estudos controlados em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram riscos, mas que não foram confirmados em estudos controlados em mulheres grávidas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Exclusivo Solução Oral
Metilparabeno e propilparabeno, componentes da formulação de Dicloridrato de Levocetirizina Gotas (solução oral) podem causar reações alérgicas possivelmente tardias.
Resultados de Eficácia
Comprimido Revestido
O Dicloridrato de Levocetirizina é o enantiômero ativo da cetirizina, uma potente droga com baixa metabolização hepática, amplamente utilizada para tratamento de rinite alérgica e urticária.
Em um estudo foi comparada a potência, consistência, inicio de ação e duração da ação do Dicloridrato de Levocetirizina em relação a outros anti-histamínicos populares. Foram testadas as seguintes drogas: Dicloridrato de Levocetirizina 5 mg, ebastina 10 mg, fexofenadina 180 mg, loratadina 10 mg, mizolastina 10 mg e placebo, em doses únicas sobre 18 voluntários saudáveis em um estudo duplo cego, cruzado e randomizado. Para avaliar a eficácia, foram medidas as áreas de inibição das pápulas/urticária nos tempos 0, 0,5, 1, 2, 4, 6, 8, 10, 12 e 24 horas. Os resultados mostraram que o Dicloridrato de Levocetirizina, entre os medicamentos comparados, apresentou maior potência e eficácia na inibição da histamina, induzindo a diminuição das áreas afetadas pelas pápulas/urticária.1
Em outro estudo randomizado, duplo cego, multicêntrico e controlado por placebo, foram analisados dados referentes a um total de 294 pacientes com rinite alérgica perene (PAR), causada por ácaros. Estes pacientes foram tratados, durante oito semanas, com Dicloridrato de Levocetirizina, uma vez ao dia ou placebo. A média total dos quatro sintomas principais (T4SS) (prurido nasal, prurido ocular, rinorreia e espirros) foi comparada entre os grupos de tratamento, nos tempos de 1, 4 e 6 semanas.
Dicloridrato de Levocetirizina mostrou uma melhora de 86% nos quatro sintomas principais (T4SS) durante a primeira semana de tratamento e uma melhora de 47% sobre todo o período de tratamento em relação ao placebo. Adicionalmente, a congestão nasal foi inesperadamente melhorada. Todos os valores foram significativos em relação ao placebo (P<0,001). O estudo concluiu que Dicloridrato de Levocetirizina 5 mg/dia é um tratamento eficaz e bem tolerado para rinite alérgica perene (PAR). Além disso, Dicloridrato de Levocetirizina também se mostrou eficaz para o alívio da congestão nasal.2
A Environmental Exposure Unit (Unidade de Exposição Ambiental), um sistema de teste em laboratório utilizando pólen para testar medicamentos antialérgicos, foi utilizada para comparar o início de ação, duração de ação e a eficácia do Dicloridrato de Levocetirizina e desloratadina, dois antagonistas do receptor H1. Este estudo tratou-se de um duplo-cego, controlado por placebo, com grupos paralelos, onde os indivíduos foram qualificados e randomizados para utilizarem, uma vez por dia, Dicloridrato de Levocetirizina 5 mg (n = 141), desloratadina 5 mg (n = 140) ou placebo (n = 92). Os voluntários foram expostos ao pólen de ragweed (erva de santiago, tasneira ou ambrosia) por dois dias consecutivos (7 horas e 6 horas). Os sintomas foram autoavaliados a cada 30 minutos. Em ambos os dias, o Dicloridrato de Levocetirizina produziu uma maior melhora na pontuação do complexo dos principais sintomas (eficácia primária variável) do que a desloratatina (p = 0,015) sendo ambos melhores do que o placebo (p <0,001). Dicloridrato de Levocetirizina obteve mais rápido início de ação (1h vs 3h) e produziu maior alívio dos sintomas em 24 h do que a desloratadina (p = 0,003). O Dicloridrato de Levocetirizina também aliviou a obstrução nasal melhor do que a desloratadina (p = 0,007) no primeiro dia, e melhor do que o placebo (p = 0,014) após a segunda dose no segundo dia, fato este que não foi observado com a desloratadina.3
Referências Bibliográficas:
1. Grant J A et al. A double-blind, randomized, single-dose, crossover comparison of levocetirizine with ebastine, fexofenadine, loratadine, mizolastine, and placebo: supression of histamine-induced wheal-and-flare response during 24 hours in healthy male subjects. Ann Alergy Asthma Immunol. 2002 Feb; 88(2):190-7.
2. Potter P C et al. Levocetirizine is effective for symptom relief including nasal congestion in adolescent and adult (PAR) sensitized to house dust mites. Allergy. 2003; 58:893-899.
3. Day J H et al. Comparative clinical efficacy, onset and duration of action of levocetirizine and desloratadine for symptoms of seasonal allergic rhinitis in subjects evaluated in the Enviromental Exposure Unit (EEU). Int J Clin Pract. 2004 Feb; 58(2):109-18.
Solução Oral
Em um estudo randomizado, duplo-cego, de grupos paralelos, realizado em 510 crianças com idade entre 12 e 24 meses, foram avaliados os efeitos do tratamento a longo prazo com o Dicloridrato de Levocetirizina (anti-histamínico H1) na urticária em crianças de 12 a 24 meses. Foram administrados, em cada um dos grupos, Dicloridrato de Levocetirizina, 0,125 mg/kg, ou placebo duas vezes/dia por 18 meses. Em um cartão, foi registrada, diariamente, a quantidade de dias em que a criança apresentava urticária. Durante os 18 meses de tratamento, 27,5% das crianças tomando Dicloridrato de Levocetirizina e 41,6% das crianças tomando placebo apresentaram urticária (p<0,001). O número médio de episódios de urticária foi de 0,71 no grupo de crianças que recebeu Dicloridrato de Levocetirizina e 1,71 no grupo placebo, resultado esse significativo (p< 0,001). Em conclusão, o estudo relatou que o tratamento a longo prazo utilizando Dicloridrato de Levocetirizina é eficaz no tratamento e prevenção da urticária em crianças jovens.1
Em outro estudo randomizado, duplo-cego, multicêntrico e controlado por placebo, foram analisados dados referentes a um total de 294 pacientes com rinite alérgica perene (PAR), causada por ácaros. Estes pacientes foram tratados, durante oito semanas, com Dicloridrato de Levocetirizina, uma vez ao dia ou placebo. A média total dos quatro sintomas principais (T4SS) (prurido nasal, prurido ocular, rinorreia e espirros) foi comparada entre os grupos de tratamento, nos tempos de 1, 4 e 6 semanas.
Dicloridrato de Levocetirizina mostrou uma melhora de 86% nos quatro sintomas principais (T4SS) durante a primeira semana de tratamento e uma melhora de 47% sobre todo o período de tratamento em relação ao placebo. Adicionalmente, a congestão nasal foi inesperadamente melhorada. Todos os valores foram significativos em relação ao placebo (p<0,001). O estudo concluiu que Dicloridrato de Levocetirizina 5 mg/dia é um tratamento eficaz e bem tolerado para rinite alérgica perene (PAR). Além disso, Dicloridrato de Levocetirizina também se mostrou eficaz para o alívio da congestão nasal.2
O objetivo deste terceiro estudo foi realizar um estudo a longo prazo sobre a segurança do Dicloridrato de Levocetirizina em crianças atópicas. No Estudo de Prevenção Precoce da Asma em Crianças Atópicas, randomizado e duplo-cego, 510 crianças atópicas, com 12 a 24 meses de idade no início do estudo, receberam Dicloridrato de Levocetirizina 0,125 mg/kg ou placebo, duas vezes ao dia, durante 18 meses.
A segurança foi avaliada através do relato de eventos adversos, números de crianças nas quais o tratamento foi interrompido devido a eventos adversos, medidas da estatura e da massa corporal, avaliação de marcos do desenvolvimento e exames hematológicos e bioquímicos. A população avaliada quanto à segurança consistiu de 255 crianças tratadas com Dicloridrato de Levocetirizina e 255 crianças que receberam placebo. Os grupos de tratamento foram similares demograficamente e, em relação ao número de crianças com um ou mais eventos adversos (96,9% para o Dicloridrato de Levocetirizina e 95,7% para o placebo), eventos adversos graves (12,2% para o Dicloridrato de Levocetirizina e 14,5% para o placebo), eventos adversos atribuídos à medicação (5,1% para o Dicloridrato de Levocetirizina e 6,3% para o placebo) e eventos adversos que levaram à interrupção permanente do uso da medicação do estudo (2,0% para o Dicloridrato de Levocetirizina e 1,2% para o placebo). Os eventos adversos mais frequentes são relacionados a infecções do trato respiratório superior, sintomas transitórios de gastroenterite ou exacerbações das doenças alérgicas. Não houve diferenças significativas entre os grupos de tratamento quanto à estatura, massa corporal, marcos do desenvolvimento e exames hematológicos e bioquímicos. A segurança a longo prazo do Dicloridrato de Levocetirizina foi confirmada em crianças atópicas.3
Referências Bibliográficas:
1 – Simons, R et al. H1-antihistamine treatment in young atopic children: effect on urticaria. Ann Allergy Asthma Immunol. 2007; 99:261-266.
2 – Potter PC et al. Levocetirizine is effective for symptom relief including nasal congestion in adolescent and adult (PAR) sensitized to house dust mites. Allergy. 2003; 58:893-899.
3 – F. Estelle R. Simons, em nome do Grupo do Estudo de Prevenção Precoce da Asma em Crianças Atópicas (estudo EPAAC). Safety of levocetirizine treatment in young atopic children: An 18- month study. Pediatr Allergy Immunol. 2007: 18: 535–542.
Características Farmacológicas
Dicloridrato de Levocetirizina apresenta em sua formulação o Dicloridrato de Levocetirizina, que é o R-enantiômero do racemato cloridrato de cetirizina, podendo ser utilizado no tratamento dos sintomas associados com as condições alérgicas tais como: rinite alérgica sazonal, incluindo sintomas oculares, rinite alérgica perene e urticária crônica.
Propriedades Farmacodinâmicas
O Dicloridrato de Levocetirizina é um antagonista dos receptores da histamina H1, ativo quando administrado por via oral, potente, seletivo e de longa duração. O Dicloridrato de Levocetirizina é similar à cetirizina, livre de efeitos anticolinérgicos e baixo potencial de efeito sedativo.
Através de estudos realizados com cetoconazol, eritromicina, azitromicina, cimetidina e pseudoefedrina, demonstrou-se que estes fármacos não interagem com a cetirizina e vice-versa.
Uma diminuição de 20% no clearance da cetirizina foi verificada quando administrada com a teofilina.
Porém, esta alteração não foi considerada de relevância clínica. A disposição do Dicloridrato de Levocetirizina é similar quando administrada como o enantiômero único ou como o racemato. O Dicloridrato de Levocetirizina acompanha a mesma farmacodinâmica e atividade anti-H1 da cetirizina; o Dicloridrato de Levocetirizina é fracamente metabolizada e não possui nenhum efeito nas atividades do citocromo CYP do fígado.
Deste modo, nenhum estudo de interação específica droga-droga foi conduzido com o Dicloridrato de Levocetirizina.
Propriedade Farmacocinética
O Dicloridrato de Levocetirizina é excretada tanto por filtração glomerular como secreção tubular. O potencial de drogas como a probenicida, em afetar a excreção renal, não foi estudado. Entretanto, o impacto máximo esperado deve ser de 50% da redução no clearance renal.
Absorção
O Dicloridrato de Levocetirizina é rápida e extensivamente absorvida após administração oral. Após uma dose oral de 5 mg radiomarcada, 85,4% e 12,9% da dose são recuperadas na urina e nas fezes, respectivamente.
O balanço da excreção foi verificado como estando perto de 100%, um valor mais alto se comparado com aquele medido para a cetirizina previamente (79,7% da dose). O Tmax é alcançado aproximadamente uma hora após a administração. O Cmax do Dicloridrato de Levocetirizina foi equivalente quando administrado a uma dose equivalente como enantiômero simples ou como racemato. A rápida e extensiva absorção do Dicloridrato de Levocetirizina é consistente durante os estudos conduzidos tanto com o Dicloridrato de Levocetirizina quanto com a cetirizina.
A influência de uma farta refeição na farmacocinética do Dicloridrato de Levocetirizina foi avaliada e foi verificado que o alimento prolonga a absorção por 1,25 h, reduzindo o Cmax em 35%, enquanto a AUC não foi afetada. Estes efeitos não foram considerados como clinicamente importantes e o Dicloridrato de Levocetirizina pode ser administrada com ou sem alimentos.
A ligação às proteínas com o Dicloridrato de Levocetirizina radiomarcada, medida por ultrafiltração in vivo, foi de 96,1% em 1 hora, estando muito próximo da verificação in vitro das ligações às proteínas plasmáticas nas concentrações de 0,2 a 1 μg/mL no mesmo estudo (94,8 a 95,0%).
Eliminação/Excreção
O Dicloridrato de Levocetirizina é eliminada por excreção renal em uma grande extensão.
O metabolismo é uma menor rota de eliminação. Os metabólitos são primariamente excretados na urina. O total recuperado excretado nas fezes e urina após uma dose de 168 horas foi de 98,3% da dose.
A meia-vida em voluntários adultos sadios é de aproximadamente 8 horas (aproximadamente 40% maior que o do enantiômero S).
Tem sido demonstrado que a cetirizina é excretada no leite materno. É esperado que o Dicloridrato de Levocetirizina também seja excretada no leite materno.
Deste modo, a administração do Dicloridrato de Levocetirizina a mulheres que estiverem amamentando é contraindicada.
Populações Especiais
Pacientes com insuficiência renal – dois estudos foram conduzidos em indivíduos com comprometimento renal. O primeiro foi um estudo de dose única com indivíduos com diferentes graus de insuficiência renal e o segundo, um estudo de dose única em indivíduos sendo submetidos à hemodiálise.
Como esperado, o clearance corporal total e o clearance renal do Dicloridrato de Levocetirizina estiveram reduzidos em indivíduos com comprometimento da função renal em 40%, naqueles com um CLcr médio de 62 mL/min/1,73 m2 e em 70% naqueles com um CLcr de 26 mL/min/1,73 m2. O clearance do Dicloridrato de Levocetirizina está correlacionado com o CLcr.
Em indivíduos anúricos (estágio final da doença renal), o clearance corporal total de Dicloridrato de Levocetirizina está diminuído em aproximadamente 80% quando comparado a indivíduos normais (CLcr > 90 mL/min/1,73 m2) e a meia-vida foi de 41 horas.
A ligação do Dicloridrato de Levocetirizina às proteínas plasmáticas não foi alterada em indivíduos com função renal comprometida. Entretanto, em indivíduos anúricos a ligação às proteínas plasmáticas no Tmax foi de 86,6% quando comparado a 90% em indivíduos normais.
Pacientes com função renal comprometida necessitam de doses diárias de Dicloridrato de Levocetirizina reduzidas e/ou intervalos de dose maiores quando comparados com os pacientes com função renal normal.
Nenhuma dose suplementar em pacientes se submetendo a hemodiálise deve ser administrada.
Pacientes com insuficiência hepática – o Dicloridrato de Levocetirizina é metabolizada no fígado em pequena extensão (<20%). Sua faixa terapêutica é ampla e aproximadamente 86% da dose é excretada não modificada. Deste modo, é improvável que reduções modestas no clearance levarão a uma toxicidade direta ou por aumento de sua interação com outras drogas. Entretanto, em pacientes com comprometimento hepático e concomitante redução na função renal, ajustes da dose são recomendados.
Estudos clínicos publicados mostraram que o Dicloridrato de Levocetirizina foi eficaz no tratamento dos sintomas da rinite alérgica, aliviando todos os sintomas relatados (espirro, coriza, prurido, congestão nasal, assim como, lacrimejamento, prurido e vermelhidão dos olhos). A incidência de eventos adversos informados foi comparável entre o tratamento com Dicloridrato de Levocetirizina e grupo placebo.