Estados de tensão e ansiedade.
Quais as contraindicações do Cloridrato de Clordiazepóxido?
Pacientes com história de hipersensibilidade aos benzodiazepínicos ou a qualquer componente da fórmula.
Gravidez e lactação
Deve-se evitar o tratamento prolongado em mulheres com chance de procriar.
Nas formas de pequena e média gravidade, a dose recomendada é de 1 comprimido de 10 mg, 3 a 4 vezes ao dia.
Nas formas graves 2 comprimidos de 10 mg, 2 a 4 vezes ao dia.
Nos casos mais graves, ou quando se deseja importante efeito miorrelaxante, recomenda-se 1 comprimido de 25 mg 3 a 4 vezes ao dia.
Pacientes idosos
1 comprimido de 10 mg por dia.
O Cloridrato de Clordiazepóxido é, em geral, bem tolerado.
Astenia, fraqueza, incoordenação motora, alteração do funcionamento intestinal, fadiga ou sonolência podem ocorrer no início do tratamento, desaparecendo com a continuidade do mesmo ou com redução da dose.
Em casos isolados foram relatados os seguintes efeitos adversos:
- Hipotensão, taquicardia, erupção cutânea, edema, irregularidade menstrual, náusea, constipação, sintomas extrapiramidais, assim como aumento ou diminuição da libido. Alterações no EEG foram observadas. Discrasias sangüíneas, icterícia e disfunção hepática foram relatadas ocasionalmente durante o tratamento.
Como ocorre com todos os hipnóticos, sedativos e tranqüilizantes, durante tratamento prolongado, existe o risco de farmacodependência em pessoas predispostas.
Sua interrupção abrupta pode ocasionar sintomas de abstinência. Recomenda-se redução gradual da posologia.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Cloridrato de Clordiazepóxido maior do que a recomendada?
Lavagem gástrica e terapêutica de apoio.
Antídoto específico
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Cloridrato de Clordiazepóxido com outros remédios?
Os pacientes devem abster-se de bebidas alcoólicas, pois as reações individuais são imprevisíveis. Seu efeito sedativo pode ser intensificado por drogas de ação central, tais como neurolépticos, tranqüilizantes, antidepressivos, hipnóticos, analgésicos e anestésicos.
Embora estudos clínicos não tenham estabelecido a relação causa/efeito, foram relatados efeitos variáveis na coagulação em pacientes recebendo clordiazepóxido e anticoagulantes.
Interações de mínimo valor clínico foram relatadas com a cimetidina.
Quais cuidados devo ter ao usar o Cloridrato de Clordiazepóxido?
Segundo a dose e a sensibilidade do paciente, sua capacidade de reagir poderá ser influenciada. Desta forma, durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Precauções devem ser tomadas ao se administrar Cloridrato de Clordiazepóxido a pacientes com miastenia gravis, devido ao relaxamento muscular preexistente.
Nos pacientes idosos ou portadores de insuficiência renal ou hepática, a dose deverá ser adaptada à tolerância individual, muito variável de paciente para paciente.
Os benzodiazepínicos não são indicados para o tratamento primário de doença psicótica, assim como também não devem ser utilizados isoladamente no tratamento da depressão ou ansiedade associada a depressão devido ao risco de suicídio.
Os benzodiazepínicos devem ser utilizados com extrema cautela em pacientes com história de uso de drogas e álcool.
Pacientes idosos
Os pacientes idosos são mais sensíveis aos efeitos dos benzodiazepínicos no SNC. Recomenda-se que a dosagem seja limitada à menor dose eficaz e que seja aumentada gradualmente, se necessário, para diminuir a possibilidade de ataxia, vertigem e sedação excessiva, com possibilidade de queda e outros acidentes. A meia-vida dos benzodiazepínicos pode ser mais longa nos pacientes idosos do que nos pacientes jovens.
Qual a ação da substância Cloridrato de Clordiazepóxido?
O clordiazepóxido é um derivado benzodiazepínico dotado de propriedades ansiolíticas, sedativas e miorrelaxantes. Seu poder ansiolítico, entretanto, é bem superior à sua ação miorrelaxante. Sua ação ansiolítica decorre da complexação com receptores específicos. Tais receptores estão situados nas sinapses GABA-érgicas em diferentes regiões do cérebro.
O clordiazepóxido é bem absorvido por via oral, sendo sua taxa de ligação protéica muito alta (96%); a biotransformação hepática origina metabólitos ativos. Sua meia-vida de eliminação é longa, como também a de seus metabólitos ativos. Sua excreção é renal.
Fontes consultadas
- Bula do Medicamento Psicosedin.