Castanha da Índia + Miroton + Rutosídeo é contraindicado a pacientes com Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
A dose usual é de 1 a 2 drágeas por dia, após as refeições; se necessário, a dose pode ser aumentada até 3 drágeas por dia. As drágeas devem ser ingeridas inteiras com um pouco de água.
Ainda não são conhecidas a intensidade e freqüência das reações adversas
Não há relatos a respeito de interações medicamentosas entre os componentes de Castanha da Índia + Miroton + Rutosídeo e outras substâncias.
O uso de Castanha da Índia + Miroton + Rutosídeo é de longa duração. Exceto em caso de necessidade, deve-se evitar a interrupção súbita.
A posologia, bem como a dose diária de mais de uma drágea, deve ser sucessivamente reduzida (retirada gradual).
Recomenda-se o uso de doses menores para pessoas idosas e/ou debilitadas.
O controle clínico em pacientes com disfunções hepática e/ou renal é recomendado.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
Uso na gravidez e lactação
De acordo com os conceitos modernos sobre o uso de medicamentos durante a gravidez, a decisão sobre a utilização de Castanha da Índia + Miroton + Rutosídeo durante os períodos de gravidez e lactação fica a critério médico.
Características Farmacológicas
A castanha da Índia e o miroton são extratos vegetais com as seguintes características de origem:
Matéria-prima vegetal | Castanha da Índia |
Nomenclatura botânica oficial | Aesculus hippocastanum – Linneu – Hippocastanaceae |
Parte da planta | Sementes |
Matéria-prima vegetal | Miroton |
Formado por | Nerium oleander, Adonis vernalis, Scila marítima var. alba e a Convallaria majalis |
Nomenclatura botânica oficial | Nerium oleander – Linneu – Apocinaceae |
Adonis vernalis – Linneu – Ranunculaceae | |
Scilla marítima var. alba – Urginea marítima (Linné) Baker – Liliaceae | |
Convallaria majalis – Linneu – Lilliaceae |
Parte da planta:
Nerium oleander | Folha. |
Adonis vernalis | Planta inteira sem a raiz. |
Scilla marítima var. alba | Escamas do bulbo. |
Convallaria majalis | Flores e folhas. |
Encontra-se ainda como componente ativo da fórmula o rutosídeo (rutina), um flavonóide obtido de vários fitoterápicos, não sendo considerado entretanto como um desses, mas sim, uma substância natural obtida de plantas como a Fava d’Anta, denominada Dimorphandra gardneriana e D. mollis.
Rutosídeo
Quimicamente é o 3,3’,4’,5,7-pentahidroxiflavona-3-ramnoglicosídeo, um derivado da flavona rutosídeo castanha da Índia, extrato seco miroton encontrado em muitas espécies vegetais.
O rutosídeo também é conhecido como vitamina pp ou fator de antipermeabilidade. O rutosídeo reduz a permeabilidade das paredes capilares por inibição da hialuronidase (Spreading factor), prevenindo, assim, exsudatos e transudatos ao tecido adjacente. O ácido hialurônico é um dos componentes estruturais do tecido conjuntivo, assim, a inibição da hialuronidase mantém a resistência das paredes vasculares.
Extrato de castanha da Índia (Aesculus hippocastanum L.)
Há muito tempo empregado no tratamento de enfermidades venosas. Seus componentes ativos consistem, em sua maior parte, de mistura de saponinas (escina), glicosídeo de hidroxicumarina (esculina) e/ou seu aglucônio (esculetina). Além disso, contém glicosídeos da flavona existentes especialmente no córtice (parte exterior da árvore).
No tratamento médico podem distinguir-se dois princípios:
- A aceleração da circulação sangüínea como conseqüência da tonificação das veias e diminuição da permeabilidade e fragilidade capilar;
- O aumento do volume da irrigação capilar pode eliminar a estase venosa e diminuir a tendência à trombose.
Miroton (Herba adonidis – Extratos de Bulbus scillae, Folia convallariae, Folia oleandris)
O concentrado de miroton contém os extratos totais padronizados, possuindo um efeito ativador sobre a circulação.
Como se sabe, o efeito inotrópico positivo conduz a uma irrigação acelerada com eliminação da estase venosa.
O prolongamento da diástole depois da administração de glicosídeos cardíacos traz consigo um melhor enchimento do coração. A melhora do fluxo venoso diminui a congestão periférica.
O concentrado de miroton possui também um efeito diurético, que favorece a eliminação de líquidos e a diminuição de edemas. A melhora das funções cardíaca e circulatória, a aceleração da corrente sangüínea e a eliminação de edemas estáticos são fatores muito importantes para a profilaxia e o tratamento das tromboses, assim como das inflamações resultantes destas.