Este medicamento contém a substância ativa belatacepte que pertence a um grupo de medicamentos chamados imunossupressores, os quais são medicamentos que reduzem a atividade do sistema imune, a defesa natural do organismo. Ele é usado em adultos para evitar que o sistema imune ataque seu rim transplantado e cause rejeição do transplante. É usado em combinação com outros medicamentos imunossupressores, incluindo um antagonista do receptor da interleucina-2 (IL-2), ácido micofenólico e corticosteróides.
Este medicamento será administrado a você por um profissional de saúde.
Ele será administrado por infusão (como um “gotejamento”) em uma de suas veias ao longo de um período de aproximadamente 30 minutos.
A dose recomendada é baseada no seu peso corporal (em kg) e será calculada por um profissional de saúde. A dose e a freqüência de tratamento estão especificadas na Tabela 1.
Tabela 1: Dosagem deste medicamento para Receptores de Transplante Renal | |
Dose na Fase Inicial | Dose |
Dia do transplante, antes da implantação (Dia 1) | 10 mg/kg |
Dia 5, Dia 14 e Dia 28 (4 semanas após o transplante) | 10 mg/kg |
Fim da Semana 8 e Semana 12 após o transplante | 10 mg/kg |
Dose na Fase de Manutenção | Dose |
A cada 4 semanas (± 3 dias), começando no fim da Semana 16 após o transplante | 5 mg/kg |
Risco de uso por via de administração não recomendada
Não há estudos dos efeitos deste medicamento pó liofilizado para infusão IV administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia desta apresentação, a administração deve ser somente pela via intravenosa.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos colaterais, embora nem todo mundo apresente tais efeitos. este medicamento pode causar efeitos colaterais sérios que podem requerer tratamento.
As reações adversas graves mais comuns (≥ 2%) relatadas com belatacepte foram: infecção do trato urinário, infecção por CMV, febre, elevação da creatinina sérica, pielonefrite, diarreia, gastrenterite, problemas com o funcionamento do seu rim transplantado, diminuição dos glóbulos brancos, pneumonia, carcinoma basocelular, anemia e desidratação.
As reações adversas relatadas mais comumente (≥ 20%) dentre os pacientes tratados com belatacepte são: diarreia, anemia, infecção do trato urinário, Inchaço nas mãos e nos pés, obstipação intestinal, pressão alta, febre, náusea, problemas com o funcionamento do seu rim transplantado, tosse, vômito, diminuição dos glóbulos brancos, diminuição dos níveis de fosfato no sangue e dor de cabeça.
Reações adversas que resultaram na interrupção ou descontinuação de belatacepte em ≥ 1% dos pacientes foram: trombose (obstrução) da veia renal e infecção por CMV.
Na tabela 2 estão apresentadas por classificação de sistema de órgãos e categorias de frequência, as reações adversas com pelo menos uma relação casual suspeita, relatadas em estudos clínicos cumulativamente até o Ano 3 e agrupadas para ambos os regimes de belatacepte (MI – mais intensivo, e LI – menos intensivo). As categorias de frequência são definidas da seguinte forma: muito comuns (≥ 1/10); comuns (≥ 1/100 a < 1/10); e incomuns (≥ 1/1.000 a < 1/100). Dentro de cada categoria, os efeitos indesejáveis são apresentados em ordem de gravidade decrescente.
Tabela 2: Efeitos Indesejáveis em Estudos Clínicos
Infecções e infestações (vide “Descrição das reações adversas selecionadas” abaixo)
Muito Comum | Infecção do trato urinário, infecção respiratória superior, infecção por citomegalovírus*, bronquite |
Comum | Infecção generalizada, pneumonia, gripe, gastrenterite, herpes zoster, sinusite, herpes simples, candidíase oral, pielonefrite, onicomicose, infecção pelo vírus BK, infecção do trato respiratório, candidíase, rinite, celulite, infecção da ferida, infecção localizada, infecção pelo vírus da herpes, infecção por fungo, infecção da pele por fungo |
Incomum | LMP, infecção cerebral fúngica, colite por CMV, nefropatia (inflamação renal) associada ao poliomavírus, herpes genital, infecção por estafilococos, endocardite (inflamação na parede do coração), tuberculose*, bronquiectasia (dilatação de bronquios), osteomielite (infeção nos ossos), estrongiloidíase (parasitose intestinal), infecção por Blastocystis, giardíase, linfangite (inflamação dos ganglios) |
Cânceres benignos, malignos e não especificados (incluindo cistos e pólipos) (vide “Descrição das reações adversas selecionadas” abaixo)
Comum | Carcinoma de células escamosas da pele, carcinoma basocelular, papiloma cutâneo |
Incomum | Distúrbio linfoproliferativo associado ao vírus Epstein-Barr**, câncer de pulmão, câncer retal (porção final do intestino), câncer de mama, sarcoma, sarcoma de Kaposi, câncer de próstata, carcinoma colo do útero, câncer de laringe, linfoma, mieloma múltiplo, carcinoma de células transicionais |
Muito Comum | Anemia, leucopenia (diminuição de glóbulos brancos) |
Comum | Trombocitopenia (diminuição de fatores de coagulação), neutropenia (diminuição de glóbulos brancos), leucocitose (diminuição de glóbulos brancos), policetemia (aumento anormal dos glóbulos vermelhos), linfopenia (diminuição de glóbulos brancos) |
Incomum | Monocitopenia (diminuição de glóbulos brancos), aplasia pura de células vermelhas (diminuição das células vermelhas), agranulocitose (diminuição dos granulócitos), hemólise (destruição das células vemelhas do sangue), hipercoagulação (aumento da coagulação) |
Distúrbios do sangue e do sistema linfático
Muito Comum | Anemia, leucopenia (diminuição de glóbulos brancos) |
Comum | Trombocitopenia (diminuição de fatores de coagulação), neutropenia (diminuição de glóbulos brancos), leucocitose (diminuição de glóbulos brancos), policetemia (aumento anormal dos glóbulos vermelhos), linfopenia (diminuição de glóbulos brancos) |
Incomum | Monocitopenia (diminuição de glóbulos brancos), aplasia pura de células vermelhas (diminuição das células vermelhas), agranulocitose (diminuição dos granulócitos), hemólise (destruição das células vemelhas do sangue), hipercoagulação (aumento da coagulação) |
Distúrbios do sistema imunológico
Comum | imunoglobulina G sanguínea diminuída (proteína de defesa IgG diminuida), imunoglobulina M sanguínea diminuída (proteína de defesa IgM diminuida) |
Incomum | Hipogamaglobulinemia (diminuição das proteínas de defesa do organismo), alergia sazonal (alergia em determinada época do ano) |
Distúrbios endócrinos
Comum | cushingoide |
Incomum | insuficiência adrenal |
Distúrbios de metabolismo e nutrição
Muito Comum | Hipofosfatemia (diminuição dos níveis de fosfato no sangue), hipocalemia (diminuição dos níveis de potássio no sangue), dislipidemia (alterações nos níveis de gordura no sangue), hipercalemia (aumento dos níveis de potássio no sangue), hiperglicemia (aumento dos níveis de glicose no sangue), hipocalcemia (diminuição dos níveis de cálcio no sangue) |
Comum | Aumento de peso, diabetes mellitus, desidratação, diminuição do peso, acidose (alteração na acidez do sangue), retenção de líquidos, hipercalcemia (aumento de cálcio no sangue), hipoproteinemia (diminuição das proteínas no sangue) |
Incomum | cetoacidose diabética (alteração na acidez do sangue semelhante ao ocorrido no diabetes), pé diabético, alcalose (alteração na acidez do sangue), diminuição do apetite, deficiência de vitamina D |
Distúrbios psiquiátricos
Distúrbios do sistema nervoso
Muito Comum | Cefaleia (dor de cabeça) |
Comum | Tremor, parestesia (sensações de formigamento), acidente vascular cerebral (derrame cerebral), tonturas, síncope (mal estar), letargia (lentidão), neuropatia periférica (dores em nervos periféricos) |
Incomum | Encefalite (inflamação no Sistema Nervoso Central), Síndrome de Guillain-Barre*, edema cerebral, aumento da pressão intracraniana, encefalopatia, convulsões, hemiparesia (falta de sensibilidade de membros), desmielinização (diminuição da barreira de mielina que envolve os nervos), paralisia facial, disgeusia (alteração no paladar), alterações cognitivas (percepção), perda de memória, enxaqueca, sensação de queimação, neuropatia diabética, síndrome das pernas inquietas |
Distúrbios oculares
Distúrbios do ouvido e do labirinto
Comum | vertigem, dor de ouvido, zumbido |
Incomum | hipoacusia (diminuição da audição) |
Distúrbios cardíacos
Comum | Taquicardia (batimentos mais rápidos do coração), bradicardia (batimento mais lento do coração), fibrilação atrial, insuficiência cardíaca, angina pectoris (dores no peito), hipertrofia ventricular esquerda |
Incomum | síndrome coronariana aguda, bloqueio atrioventricular de segundo grau (bloqueio cardíaco), doença da válvula aórtica, arritmia supraventricular |
Distúrbios vasculares
Muito Comum | Hipertensão (pressão alta), hipotensão (pressão baixa) |
Comum | Choque, infarto, hematoma, linfocele (dilatação de vasos linfáticos), angiopatia (doença nos vasos), fibrose arterial |
Incomum | Trombose venosa (obstrução de veias), trombose arterial, tromboflebite, estenose arterial, claudicação intermitente, rubor |
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastínicos
Muito Comum | Dispnéia (falta de ar), tosse |
Comum | Edema pulmonar (inchaço nos pulmões), respiração ofegante, hipocápnia (diminuição do gás carbônico no sangue), ortopneia (dificuldade para respirar quando deitado), epistaxe (sangramento nasal), dor orofaríngea (dor de garganta) |
Incomum | Síndrome da angústia respiratória aguda, hipertensão pulmonar, pneumonia, hemoptise (catarro com sangue), broncopneumopatia, respiração dolorosa, derrame pleural, síndrome de apnéia do sono, disfonia, bolhas em orofaringe |
Distúrbios gastrintestinais
Muito Comum | Diarreia, constipação, náusea, vômito, dor abdominal |
Comum | Dispepsia (azia), estomatite aftosa, hérnia abdominal |
Incomum | Distúrbio gastrintestinal (alteração no ritmo intestinal), pancreatite, úlcera grande intestinal, melena (sangue digerido nas fezes), úlcera gastroduodenal, hemorragia retal, obstrução do intestino delgado, queilite (inflamação em comissura labial), hiperplasia gengival, dor da glândula salivar, fezes descoloradas |
Distúrbios hepatobiliares
Comum | Hepatite citolítica (inflamação no fígado), testes da função hepática alterados |
Incomum | colelitíase, cisto hepático, esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado) |
Distúrbios de pele e de tecidos subcutâneos
Comum | Acne, prurido (coceira), alopecia (queda de cabelo), lesão cutânea, erupção cutânea, sudorese noturna, hiperidrose (excesso de transpiração) |
Incomum | psoríase, crescimento anormal do cabelo, unhas quebradiças, ulceração peniana, inchaço da face, queda de cabelo |
Distúrbios musculoesqueléticos e de tecidos conjuntivo
Muito Comum | Dor lombar (dor nas costas), artralgia (dor nas articulações), dor nas extremidades (dor nas mãos e pés) |
Comum | Mialgia (dor nos músculos), fraqueza muscular, dor óssea, inchaço das articulações, transtorno de disco intervertebral, bloqueio articular, espasmos musculares, osteoartrite |
Incomum | distúrbio do metabolismo ósseo, osteíte, osteólise, sinovite |
Distúrbios renais e urinários
Muito Comum | Creatinina sanguínea elevada, proteinúria (perda de proteína na urina), disúria (ardor para urinar), hematúria (sangramento na urina) |
Comum | Necrose tubular renal, trombose (obstrução) da veia renal*, estenose da artéria renal, glicosúria (açucar na urina), hidronefrose, refluxo vesicoureteral, incontinência urinária (problema na retenção urinária), retenção urinária, noctúria (levantar à noite para urinar) |
Incomum | Trombose (obstrução) da artéria renal*, nefrite, nefroesclerose, atrofia tubular renal, cistite hemorrágica, fibrose renal |
Distúrbios da mama e sistema reprodutivo
Incomum | Epididimite (inflamação do epidídimo), priapismo (ereção peniana anormal e dolorosa), displasia cervical, massa na mama, dor testicular, ulceração vulvar, vulvovaginite atrófica, infertilidade, edema escrotal |
Distúrbios congênitos, familiares e genéticos
Comum | Hidrocele |
Incomum | Hipofosfatasia |
Distúrbios gerais e condições no local da administração
Muito Comum | Edema periférico (inchaço em mãos e pés), pirexia (febre) |
Comum | Fadiga (cansaço), dor torácica (no peito), mal-estar, cicatrização |
Incomum | reação relacionada à infusão*, irritabilidade, fibrose, inflamação, recidiva da doença, sensação de calor, úlcera |
Exames laboratoriais
Comum | Elevação da proteína c-reativa, hormônio da paratireóide aumentado no sangue |
Incomum | enzimas pancreáticas aumentadas, troponina aumentada, desequilíbrio eletrolítico, antígeno específico da próstata aumentado, ácido úrico aumentado no sangue, produção de urina diminuída, glicemia sanguínea diminuída, linfócitos CD4 diminuídos |
Lesão, envenenamento e complicações do procedimento
Muito Comum | Disfunção do enxerto (perda de função do rim transplantado) |
Comum | Nefropatia crônica do aloenxerto (perda progressiva de função do rim transplantado), hérnia incisional |
Incomum | insucesso do transplante, reação transfusional, deiscência da ferida, fratura, ruptura de tendão, hipotensão no procedimento (baixa da pressão arterial durante o procedimento), hipertensão no procedimento (alta da pressão arterial durante o procedimento), hematoma no local do procedimento, dor durante o procedimento, dor de cabeça durante o procedimento, contusão |
* Vide “Descrição das reações adversas selecionadas”.
** Inclui todos os eventos relatados em uma mediana de 3,3 anos em estudos de fase 3, e uma mediana de aproximadamente 7 anos no estudo de Fase 2.
Descrição das reações adversas selecionadas
– Cânceres e distúrbio linfoproliferativo pós-transplante (DLPT)
DLPT ocorreu a uma taxa mais elevada nos dois grupos de tratamento com belatacepte em comparação com a ciclosporina. Cânceres de pele não-melanoma ocorreram de forma menos frequente com o regime de belatacepte na dose recomendada do que com o regime de ciclosporina.
– Infecções
As ocorrências globais de tuberculose e de infecções não sérias por herpes vírus foram numericamente superiores para os regimes de belatacepte do que para o regime de ciclosporina. A maioria dos casos de tuberculose ocorreu em pacientes que residem atualmente ou que residiram anteriormente em países com uma alta prevalência de tuberculose. As ocorrências globais de infecções por poliomavírus e infecções fúngicas foram numericamente inferiores no grupo de belatacepte na dose recomendada comparado ao grupo de ciclosporina. Dentro do programa clínico do belatacepte, houve 2 pacientes diagnosticados com LMP.
Infecções envolvendo o SNC foram mais freqüentes no grupo de belatacepte MI do que no grupo de belatacepte LI e no grupo de ciclosporina. A infecção mais comum no SNC foi meningite criptocócica.
– Trombose do enxerto
Em um estudo de fase 3 em receptores de rins de doador por critérios estendidos (Estudo 2), a trombose do enxerto ocorreu com maior frequência nos grupos de belatacepte (4,3% e 5,1% para os regimes MI e LI, respectivamente), versus 2,2% para ciclosporina. Em outro estudo de fase 3 em receptores de rins de doador vivo e doador falecido por critérios padrão, a incidência de trombose do enxerto foi de 2,3% e 0,4% para os regimes MI e LI, respectivamente, versus 1,8% para ciclosporina. Em um estudo de fase 2, houve dois casos de trombose do enxerto, 1 em cada regime versus 0 no grupo da ciclosporina. Em geral, esses eventos ocorreram no início e a maioria resultou em perda do enxerto.
– Reações relacionadas à infusão
Até o Ano 3, não houve relatos de anafilaxia (reação alérgica grave) ou hipersensibilidade ao medicamento.
As reações agudas relacionadas à infusão relatadas com maior frequência em regimes combinados de belatacepte foram hipotensão (pressão baixa), hipertensão (pressão alta), rubor (vermelhidão na pele) e cefaleia (dor de cabeça). A maioria dos eventos não foi grave, foram de intensidade leve a moderada e não apresentaram recorrência. Quando o belatacepte foi comparado com as infusões de placebo, não houve diferenças nas taxas de evento.
Fale para sua família ou para pessoas encarregadas de cuidar de você sobre seu tratamento. Podem surgir sintomas que você não perceba por conta própria. Fale para seu médico imediatamente se você ou sua família notarem algum dos sintomas acima descritos.
Se qualquer desses efeitos colaterais se tornar sério, ou se você notar qualquer efeito colateral não incluído neste folheto, fale com seu médico ou farmacêutico.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidas. Neste caso, informe seu médico.
Informe seu médico ou farmacêutico se você estiver tomando ou se tiver tomado recentemente quaisquer outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Pergunte ao seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer outro medicamento enquanto estiver usando este medicamento.
Distúrbio linfoproliferativo pós-transplante (DLPT)
O tratamento com este medicamento aumenta o risco de ter um tipo de câncer chamado distúrbio linfoproliferativo pós-transplante (DLPT). Com o tratamento com este medicamento, o DLPT se desenvolve mais freqüentemente no cérebro e pode levar à morte. O paciente está sob um risco maior de desenvolver DLPT nos seguintes casos:
- Se você não foi exposto ao EBV antes do transplante.
- Se você está infectado com um vírus chamado citomegalovírus (CMV).
- Se você recebeu terapia de depleção de células T (por exemplo, globulina antitimócito) que pode ser usada para tratar episódios de rejeição aguda.
Se você não tem certeza sobre alguma destas condições, consulte o seu médico.
Infecções graves
Infecções graves podem ocorrer com o tratamento deste medicamento e podem levar à morte.
Este medicamento enfraquece a capacidade do corpo de lutar contra as infecções. Infecções graves podem incluir:
- Tuberculose,
- Citomegalovírus (CMV), um vírus que pode causar infecções graves do sangue e tecidos,
- Herpes zoster e outras infecções pelo herpes vírus.
Leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP)
Houve relatos de um tipo raro de infecção do cérebro, chamada leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP), que ocorreu em pacientes que receberam este medicamento. A LMP com freqüência leva à incapacidade grave ou à morte.
Fale para sua família ou pessoas encarregadas de cuidar de você sobre seu tratamento. Podem surgir sintomas que você não perceba por conta própria e os quais seu médico talvez precise investigar para descartar LMP, DLPT ou outras infecções.
Malignidades
Limite sua exposição à luz solar e à luz UV enquanto estiver tomando este medicamento. Use roupas de proteção e filtro solar com um alto fator de proteção. Pessoas que tomam este medicamento apresentam um risco maior de ter certos tipos de câncer, especialmente câncer de pele.
Trombose do enxerto
Uma incidência aumentada de trombose do enxerto foi observada no período pós-transplante em receptores de aloenxertos de doadores por critérios estendidos.
Reações Alérgicas
Reações relacionadas à infusão foram relatadas em pacientes que receberam belatacepte na dosagem recomendada. Até o momento, não houve relatos de anafilaxia ou de hipersensibilidade ao medicamento
Vacinações
O uso de vacinas de vírus vivo deve ser evitado. Informe seu médico se você precisar de vacinação. Seu médico vai orientá-lo sobre como proceder.
Utilização em transplantes de fígado
O uso deste medicamento não é recomendado se você teve um transplante de fígado.
Diminuição da dose de corticosteróides
A diminuição da dose de corticosteróides em pacientes usando este medicamento deve ser realizada com cautela, particularmente em pacientes com incompatibilidades de antígenos de leucócito humano 4 a 6 (HLA). Em experiências durante a comercialização, o uso deste medicamento em conjunto com a indução de basiliximabe, micofenolato de mofetila e diminuição da dose de corticosteróides para 5 mg/dia na 6o semana após o transplante foi associado com um aumento da taxa de rejeição aguda, particularmente a rejeição de grau III. Estas rejeições grau III ocorreram em pacientes com incompatibilidades de HLA 4 a 6.
Uso em crianças e adolescentes
Este medicamento não foi estudado em pacientes com menos de 18 anos de idade, portanto, este medicamento não é recomendado para estes pacientes.
Dirigir e usar máquinas
Se você estiver se sentindo cansado ou não estiver se sentindo bem após receber este medicamento, você não deverá dirigir ou operar qualquer máquina. Não se sabe se este medicamento afeta a capacidade de dirigir ou usar máquinas.
Gravidez e amamentação
Os efeitos deste medicamento em mulheres grávidas não são conhecidos, portanto, não use este medicamento se você estiver grávida, a menos que seu médico recomende especificamente. A gravidez deve ser evitada durante o uso deste medicamento. Se você engravidar enquanto estiver usando este medicamento, informe seu médico.
Não se sabe se belatacepte, a substância ativa, é excretado no leite humano. Você deve parar de amamentar se estiver sendo tratada com este medicamento.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Atenção diabéticos
Contém açúcar
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use o medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.